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Pichação “Fora Temer” no Muro de Berlim é obra de poetisa brasiliense

A artista Julianna Motter fez a provocação política no símbolo da Guerra Fria durante férias na Europa

atualizado

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A autora da pichação “Fora Temer”, no Muro de Berlim, que viralizou nas redes sociais é a poetisa brasiliense Julianna Motter, 25 anos. Após a imagem ser publicada pelo colunista Anselmo Gois, a artista da capital viu seu trabalho ganhar projeção internacional. A frase é mais uma das diversas intervenções urbanas que Ju Motter faz pelo Brasil e, agora, pela Europa.

A pichação foi feita em janeiro, enquanto passava férias na Alemanha. Ao lado de mensagens de amor eterno e outras homenagens, Julianna decidiu mandar a mensagem política — em um espaço que representa o começo e o fim da Guerra Fria.

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Ao lado do "Fora Temer", a poetisa colou cartazes com seus versos
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Ao lado do "Fora Temer", a poetisa colou cartazes com seus versos

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Lambe-lambe de Ju Motter em frente ao Masp, em São Paulo

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Lá (no Muro) tinham várias coisas que fugiam ao contexto de Berlim e da Alemanha. Aí veio a ideia de me expressar sobre a política brasileira. O picho é isso: uma forma de colocar sua subjetividade no espaço da cidade

Julianna Motter

A inscrição também teve um propósito mais prático. Julianna queria testar uma caneta que havia comprado. Próximo à pichação, a poetisa colou lambe-lambes com versos feitos por ela. Os cartazes, no entanto, não resistiram e foram arrancados. “Pelo menos tem uma foto. Essas intervenções também têm disso. Fica um registro”, analisa Motter.

a gente mete o loko até no que resta do muro de berlim

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A cidade é o muro
Motter, que é autora do livro “De Carne e Concreto”, sempre usou a cidade como palco para divulgar sua obra. Os lambes poéticos, por exemplo, podem ser vistos em diversos pontos da capital: Rodoviária do Plano Piloto, UnB e quadras das asas Sul e Norte. Há intervenções em outras cidades, como São Paulo e Madrid.

Recentemente, a poetisa passou a realizar pichações, sempre com mensagens de protesto ou provocações. “A ideia é tornar a arena pública, o muro da cidade, um espaço de discussão”, conta.

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