O Pior Vizinho do Mundo: 5 principais diferenças do livro para o filme
Tom Hanks estrela o filme O Pior Vizinho do Mundo, inspirado no livro Um Homem Chamado Ove, do escritor Fredrik Backman
atualizado
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Tom Hanks retorna às telonas com o filme O Pior Vizinho do Mundo, baseado nos acontecimentos do livro Um Homem Chamado Ove, do escritor Fredrik Backman. A produção, que chegou aos cinemas em 26 de janeiro deste ano, mostra a vida do velho rabugento e amargurado Otto Anderson.
Otto é um homem viúvo cuja única alegria provém de criticar e julgar os seus exasperados vizinhos. Quando uma enérgica jovem família torna-se a sua nova vizinha, ele conhece a perspicaz e grávida Marisol, que demonstra estar à sua altura. Dali nasce uma amizade que irá virar o mundo do homem de cabeça para baixo.
Além de Tom Hanks, o elenco do longa-metragem conta com Mariana Treviño, Truman Theodore Hanks, Manuel Garcia-Rulfo, Rachel Keller e mais.
Um Homem Chamado Ove, lançado no Brasil pela editora Rocco, acompanha a mesma ideia do filme, mas com diferenças que consistem, inclusive, nos nomes dos protagonistas e em pontos importantes que formam o verdadeiro “pior vizinho do mundo”.
O Metrópoles assistiu ao filme e leu o livro, e te conta as cinco principais diferenças na produção de Marc Forster. Mas, cuidado: há spoilers!
Confira:
1. Ove ou Otto?
A diferença mais gritante do filme para o livro é, sem dúvidas, os nomes dos personagens — incluindo uma mudança até na forma de chamar o personagem principal. Na produção, Tom Hanks vive Otto, enquanto no livro, o personagem se chama Ove.
Já Sonya (Rachel Keller), esposa falecida de Otto, se chama Sonja no livro. O mesmo acontece com Reuben (Peter Lawson Jones), um dos vizinhos e ex-melhor amigo do velho rabugento: na obra escrita, o personagem se chama Rune.
2. Trabalho de Otto
Diferentemente do livro, o filme explora e detalha o trabalho de Otto. Na produção literária, o leitor sabe apenas que Ove gostava de construir casas e de matemática, e que acabou forçado a se aposentar aos 59 anos.
Já no filme, o espectador acompanha a festa de despedida de Otto do local em que trabalhava como engenheiro, além de entender mais sobre sua formação e a participação de Sonya, sua falecida esposa, nessa trajetória.
3. Ove e seu amado Saab
A maior decepção do filme é, sem dúvidas, a ausência da relação de Ove com os seus amados carros da marca sueca Saab. São capítulos inteiros do livro dedicados a paixão incondicional do personagem pelos seus automóveis, que, inclusive, motivaram a briga dele com o seu melhor amigo, Rune — dono de um Volvo, o que, para o personagem, é “coisa de idiotas”.
O filme, no entanto, não mostra a paixão de Otto pelos carros Saab, deixando sua briga com Reuben sem sentido e sem maiores explicações.
Na obra, por exemplo, Ove respeita apenas pessoas com um carro da marca Saab. No filme, Otto é dono de um Chevrolet. No filme, Reuben é dono de um Ford, enquanto no livro, de um Volvo. Pode não parecer, mas as marcas do carro contam muito para Ove e tem grande significado na história.
4. Personagem trans
Tanto o livro como o filme trazem personagens da comunidade LGBTQIAP+, mas de formas diferentes. Na obra, acompanhamos a história de Mirsad, um homem gay expulso de casa pelo pai que vai morar na casa de Ove por intermédio do amigo, Adrian.
Já no filme, o público acompanha Malcolm (Mack Bayda), um homem trans que também ganha grande destaque na vida de Otto.
5. A família de vizinhos
Outra grande diferença do livro para o filme é a nacionalidade da tal família que vira o mundo de Ove/Otto de cabeça para baixo. Na obra, temos Parvaneh, uma mulher nascida no Irã. Já no filme, a moça responsável por causar caos na vida de Otto é Marisol, que é mexicana.