MV Bill narra ascensão no rap e nos movimentos sociais em novo livro
As crônicas do músico estão presentes em A Vida Me Ensinou A Caminhar, já disponível nas livrarias
atualizado
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MV Bill lançou o livro A Vida Me Ensinou A Caminhar na última sexta-feira (15/4). Disponível nas livrarias, a obra reúne crônicas sobre a trajetória do músico, com histórias dele no rap e nos movimentos sociais no Brasil.
A Vida Me Ensinou A Caminhar tem 27 capítulos e 224 páginas. Na obra literária, o cantor buscou usar uma linguagem apropriada para desafiar e aproximar o leitor das histórias contadas.
“Tentei ser eu mesmo, queria que as pessoas tivessem a sensação de ouvir a minha voz ao ler, como se eu tivesse contando aquelas histórias. Me preocupei com as palavras, sem pensar em facilitar a compreensão, mas sem rebuscar demais para parecer intelectual. Tentar falar de uma forma verdadeira, honesta e visceral”, conta.
MV Bill aborda a formação de um movimento social, os precursores grupos de hip-hop cariocas e a primeira apresentação artística na Cidade de Deus no livro. Papos sobre fama, relatos sobre Chorão e sobre o grupo Racionais MC’S; e memórias históricas estão presentes na obra.
Por ser tão pessoal, o cantor iniciou o projeto sozinho, mas terminou em colaboração com a Editora Age. A intenção é divulgar a obra e buscar pessoas que não têm o hábito da leitura.
“Eu fiz tudo sozinho. Escrevi, pensei na capa, convidei os fotógrafos e depois ouvi editoras para parceria. Achei a Editora Age, do jeito que eu precisava. Me deram liberdade para trabalhar, sem interferir no meu texto, contribuindo com os orçamentos e a parte final do livro”, explicou.
O músico adianta também que os bastidores de alguns sucessos da carreira como Soldado Morto, Só Deus Para Me Julgar e Estilo Vagabundo estarão presentes no livro.
“Todo processo do livro foi bem enriquecedor como pessoa. Pude rever as coisas que fiz no passado e pensar na forma que eu faria atualmente. Foi muito importante e prazeroso revisitar minhas histórias. Não escolhi só histórias gloriosas, tem umas que eu não me dei bem mas tem certo aprendizado e também histórias de músicas icônicas, contando o que está por trás de algumas composições”, conta.
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