Lucy Foley lança livro e fala sobre ser a Agatha Christie do século 21
A autora conversou com o Metrópoles sobre O Apartamento em Paris e a chegada de suas obras ao cinema
atualizado
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Lucy Foley é, atualmente, uma das autoras best-sellers do momento. Apostando no estilo conhecido como whodunnit (no qual o leitor é desafiado a descobrir quem cometeu o crime), a escritora tem angariado fãs e se prepara para chegar aos cinemas. Em entrevista ao Metrópoles, a britânica falou sobre a nova fase, o livro O Apartamento em Paris e a chegada aos cinemas.
Em O Apartamento de Paris, Jess é uma jovem inglesa que vai à França em busca de um recomeço. Ela decide pedir abrigo ao meio-irmão, Ben, um jornalista que não perde a chance de ir atrás de uma boa história, e com quem mantém uma relação distante. Mesmo não parecendo muito animado, Ben aceita receber Jess em seu novo apartamento, localizado na capital francesa. Ao chegar à cidade, a jovem descobre que o irmão mora em um prédio nada condizente com sua realidade financeira. E o mais intrigante: embora ele tivesse confirmado que estaria em casa para recebê-la, não há nenhum sinal do rapaz — apenas suas chaves, sua carteira e seu gato são encontrados.
A trama, somado a outros sucessos como A Lista de Convidados e A Última Festa, garantiram a autora os primeiros lugares na lista dos mais vendidos. Além disso, a tornaram conhecida como a “Agatha Christie do século 21”.
“Eu fico muito orgulhosa, mas não sei se mereço isso tudo”, diz Foley. Modéstia à parte, ela reconhece que Christie é uma grande fonte de inspiração, ao lado de nomes como Patricia Smith e Daphne du Maurier.
“Sempre que fico travada em alguma trama, eu penso: ‘O que Agatha faria nesta situação’. Eu tento incorporar o espírito dela”, conta Foley.
Cinema
Sobre a adapatação para os cinemas – os três livros da autora estão previstos para virarem obras audiovisuais – Lucy Foley vê como consequência de suas principais influências.
“Eu não escrevo pensando que vai virar um filme, mas eu escrevo imaginando aquelas cenas como se fossem um filme. Então, ver, de fato, virar uma obra no cinema é algo muito empolgante”, conclui Foley.
O Apartamento de Paris, por exemplo, foi comprado pela Sony e está em desenvolvimento. Os outros dois livros também serão adaptados para os cinemas.