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Linguagem pop marca “Brasília, Gravidade Zero”, livro de André Cunha

Autor brasiliense mistura slogans publicitários, referências pop e linguagem informal em “Brasília, Gravidade Zero”

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Brasília (DF), 25/10/2016Autor André Cunha – Brasília, Gravi
1 de 1 Brasília (DF), 25/10/2016Autor André Cunha – Brasília, Gravi - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

“Brasília, Gravidade Zero”, finalista do Prêmio Sesc de Literatura em 2015, é o romance de estreia de André Cunha. Em pouco mais de 200 páginas, o jovem escritor tenta realizar dois desejos para um primeiro livro. Falar sobre uma amizade que sobrevive a divergências ideológicas e comentar a intensa relação do cotidiano brasiliense com a política e a burocracia.

Selo Jovem/DivulgaçãoA narrativa acompanha a trajetória do personagem Luiz em Brasília. Ambicioso, ele abre a empresa Gravidade Zero de olho num filão incomum: telas, lonas, manutenção e segurança de espaços elevados, piscinas e janelas. Em meio às ambições financeiras, também alimenta amizade com Renato, um liberal de esquerda e funcionário público.

Referências pop
Um aspecto que chama a atenção na história é o frequente uso de referências pop. “Uma característica importante é a intertextualidade, explícita e implícita”, explica Cunha, de 35 anos. “Literatura, música, cinema e principalmente slogans publicitários. São elementos que também dão sentido à narrativa”.

Formado em História e professor universitário, o autor descobriu um novo flanco de atuação na crítica de cinema. Ele colabora para o portal Alô Brasília e para a rádio Band News. Apaixonado por literatura, Cunha lista Philip Roth e Jonathan Franzen como dois de seus autores contemporâneos favoritos.

Mas também cita outro norte literário importante para “Brasília, Gravidade Zero”: João Ubaldo Ribeiro. “Ele tem esse estilo apimentado. Tentei trazer um pouco dessa escrita despachada e informal para o livro”.

Cunha deve mostrar um segundo romance a partir do ano que vem. Por ora, está engavetado. “Já escrevi uns 60%, 70%”. A ambientação deve trocar de ares: de Brasília para o Rio de Janeiro.

“Brasília, Gravidade Zero” (Selo Jovem, 206 páginas)
À venda na internet pela Livraria Cultura (R$ 33) e pela Selo Jovem (R$ 25).

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