Fim de uma era: Playboy anuncia encerramento da revista impressa
Em anúncio feito nesta quarta-feira (18/03), o CEO da companhia, Ben Kohn, explicou os motivos por trás da interrupção
atualizado
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A Playboy anunciou, nesta quarta-feira (18/03) que interromperá a edição impressa de sua revista. De acordo com o CEO Ben Kohn, a medida foi acelerada por perturbações econômicas provocadas pela pandemia do novo coronavírus.
Segundo nota publicada por Kohn, a edição desta semana será a última da revista, que passou por dificuldades econômicas desde antes da morte do fundador Hugh Hefner em 2017.
A publicação, que foi lançada mensalmente desde 2017, focará em “uma agenda de publicações primeiramente digitais para todo o conteúdo incluindo a Playboy Interview, 20Q, o Playboy Advisor e, claro, as sessões de foto das Playmates”, disse Kohn.
A publicação do CEO também nota que haverá “ofertas inovadoras em uma variedade de formas” em 2021 e destacou o apelo da marca. “Ao longo dos últimos 66 anos, nos tornamos muito mais que uma revista. E às vezes você tem que deixar o passado para trás para ter espaço para o futuro”, escreveu Kohn.
“Estamos dando atenção à nossa missão do modo mais efetivo e impactante que podemos: ajudando a criar uma cultura onde todas as pessoas podem buscar prazer”, continuou o CEO. Ele também apontou o coronavírus como uma das razões pelas quais a companhia decidiu acelerar o processo.
“Na última semana, enquanto a perturbação da pandemia do coronavírus à produção de conteúdo e à cadeia de suprimentos se tornou cada vez mais clara, fomos forçados a acelerar uma conversa que estavamos tendo internamente”, escreveu.
Nos últimos anos a Playboy passou por diversas mudanças e “rebranding”. A revista anunciou em 2017 que traria de volta modelos nuas com a campanha Naked is Normal (Nu é Normal) após produzirem um ano de publicações onde as modelos apareciam semi-nuas. A mudança foi feita para ajudar a revista a atrair anunciantes.