Embaixada do Japão inaugura biblioteca pública de mangás em Brasília
O embaixador do Japão, Akira Yamada, participou da cerimônia de entrega do acervo da nova “mangateca”
atualizado
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Nesta sexta-feira (29/10), o acervo de quadrinhos japoneses foi oficialmente entregue pela Embaixada do Japão, em parceria com a Fundação Japão e a Universidade de Kanagawa, coordenada pela Rede Nikkei do Brasil (REN Brasil). As obras estarão disponíveis na Biblioteca Demonstrativa de Brasília.
A doação foi realizada para comemorar o Dia Nacional do Livro, na Secretaria Especial da Cultura, e contou com a participação do secretário Mario Frias. A coleção recebida pela biblioteca tem cerca de 1,5 mil volumes e inclui obras em português e livros importados publicados em japonês.
Os livros serão disponibilizados gratuitamente ao público da biblioteca, reinaugurada em janeiro deste ano após uma grande reforma. O espaço, que atualmente mantém apenas programação online por conta das restrições impostas pela pandemia, deve retomar as atividades presenciais em breve.
Apreciador dos animes e mangás (desenhos animados e quadrinhos do Japão), o embaixador Yamada declarou sua felicidade em participar da iniciativa. “Acredito que através dos mangás podemos entender melhor a cultura e a sociedade japonesa, como uma espécie de janela para conhecer mais o Japão”, ressaltou o embaixador.
“Espero que essa mangateca seja uma oportunidade para que mais pessoas entrem em contato com a cultura japonesa e aprendam japonês”, completou.
A REN Brasil atualmente trabalha para que o projeto seja implementado em outras bibliotecas públicas no país. “Agradecemos a participação nesse evento tão importante para a nossa cultura, nossa educação, para a relação de amizade com o governo japonês e para todos os descendentes de japoneses que formam, no Brasil, a maior comunidade fora do japão”, ressaltou Seiti Iwano, presidente da REN Brasil.
A biblioteca
A Biblioteca Demonstrativa de Brasília foi fundada em 20 de novembro de 1970, em um prédio previamente utilizado como restaurante do Grupo de Trabalho de Brasília (GTB), órgão responsável pela construção de prédios habitacionais na capital.
Em 2012, o espaço ganhou um novo nome, em homenagem a Maria da Conceição Moreira Salles, bibliotecária que dedicou sua vida ao local e seu acervo.