E-book pode custar até 80% mais barato que livro físico, diz pesquisa
De acordo com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e Nielsen, número de livros digitais vendidos teve aumento de 14,28%
atualizado
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O mercado editorial digital brasileiro passa por boa fase e pode ser apontado como um dos motivos para a melhora dos números da economia. Pode-se inferir essa afirmativa do último relatório Painel de Vendas dos Livros no Brasil.
A pesquisa, elaborada desde 2015 e realizada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e pela Nielsen, destaca: o aumento do volume de vendas dos e-books em 8,76%, de janeiro até fevereiro de 2018, comparado ao mesmo período do ano passado, de 11 milhões para 12 milhões de livros vendidos; e um crescimento de 14,28% no faturamento no mesmo recorte temporal citado, de R$ 514,6 milhões para R$ 588 milhões.
A pesquisa considera os 75 títulos mais vendidos de 2017 até abril de 2018. Desses, 31% possuem desconto médio de até 10%; 15% oferecem de 10% até 20% de desconto; e 17% têm abate de 20% a 30%. Considerando-se a mesma amostra, os títulos com maior diferença de preço entre a versão impressa e digital são: O Pequeno Príncipe (81%), It – A Coisa (70%), A Verdade Vencerá e Conto de Areia (50%) e Depois de Você (48%). Veja infográfico aqui.