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Confira 10 livros essenciais para conhecer a literatura feminista

Virginie Despentes, Margaret Atwood, Chimamanda Ngozi Adichie: veja obras escritas por mulheres que marcaram história

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1 de 1 baise-moi cred film fixx everett collection - Foto: Film Fixx/Everett Collection

A escritora brasileira Conceição Evaristo pode se tornar a primeira escritora negra a entrar na Academia Brasileira de Letras (ABL). Dois movimentos sociais têm criado petições on-line pedindo que ela entre para a instituição. Seus trabalhos abordam discriminação de classe, gênero e raça.

Escritoras sempre existiram na literatura, algumas com mais sucesso que as outras. Muitos dos trabalhos feministas escritos ao longo dos anos, porém, não foram produzidos com a intenção de se tornarem ícones da luta de mulheres. Um deles, por exemplo, é Baise-Moi, de Virginie Despentes.

O primeiro romance da autora foi publicado em 1993, inspirado no estupro que sofreu. No começo de 2000, a obra foi filmada e virou um filme banido na França por ser extremamente gráfico e violento.

Baise-Moi é um dos exemplos de livros que retratam os dramas da mulher contemporânea: seus medos e sua disposição em lutar por um mundo com igualdade de gênero. O Metrópoles preparou um guia com obras feministas interessantes,

Confira:

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<em>Cunt: A Declaration of Independence, de Inga Muscio. </em>este livro começa discutindo as origens dos termos "vagina" e "cunt" (uma gíria em inglês mais bruta da mesma). Ao longo do texto, a autora discute menstruação, educação sexual em escolas, pílulas anticoncepcionais, prostituição, o status e papel de mulheres trans no feminismo e direitos LGBT
<em>Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie:</em> um clássico da literatura feminista moderna, Chimamanda Ngozi Adichie adaptou seu discurso no palco do TED Talk. Ela fala de sua experiência sofrendo preconceito de gênero na Nigéria
<em>O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir:</em> o livro escrito em dois volumes pela filosofa existencialista Simone de Beauvoir discute a vivência das mulheres na história mundial. No primeiro volume, a autora pergunta "O que é ser mulher?". No segundo, ela discute a diferença que damos na criação de filhas e de filhos
<em>O Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus:</em> desde sua publicação em 1960, a obra vendeu mais de um milhão de exemplares e foi traduzida em 14 línguas. Tornou-se uma das obras brasileiras mais conhecidos no exterior. A trama é um diário que conta o cotidiano e as reflexões da autora como uma mulher pobre e negra vivendo nos anos 1950
<em>Blood and Guts in High School, de Kathy Acker: </em>escrito no final dos anos 1970, o livro de Kathy Acker conta a história de Janey Smith, uma garota americana de 10 anos que manteve uma relação incestuosa com seu pai. Foi este o conto de Acker que inspirou Despentes a escrever Baise-Moi
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A Teoria King-Kong, de Virginie Despentes: em manifesto autobiográfico, a autora se diz "mais King Kong do que Kate Moss". O livro explora atitudes sobre sexo e gênero, mostrando como mitos de beleza são as regras perfeitas para serem quebradas

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Cunt: A Declaration of Independence, de Inga Muscio. este livro começa discutindo as origens dos termos "vagina" e "cunt" (uma gíria em inglês mais bruta da mesma). Ao longo do texto, a autora discute menstruação, educação sexual em escolas, pílulas anticoncepcionais, prostituição, o status e papel de mulheres trans no feminismo e direitos LGBT

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Sejamos Todos Feministas, de Chimamanda Ngozi Adichie: um clássico da literatura feminista moderna, Chimamanda Ngozi Adichie adaptou seu discurso no palco do TED Talk. Ela fala de sua experiência sofrendo preconceito de gênero na Nigéria

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O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir: o livro escrito em dois volumes pela filosofa existencialista Simone de Beauvoir discute a vivência das mulheres na história mundial. No primeiro volume, a autora pergunta "O que é ser mulher?". No segundo, ela discute a diferença que damos na criação de filhas e de filhos

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O Quarto de Despejo, de Carolina Maria de Jesus: desde sua publicação em 1960, a obra vendeu mais de um milhão de exemplares e foi traduzida em 14 línguas. Tornou-se uma das obras brasileiras mais conhecidos no exterior. A trama é um diário que conta o cotidiano e as reflexões da autora como uma mulher pobre e negra vivendo nos anos 1950

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Blood and Guts in High School, de Kathy Acker: escrito no final dos anos 1970, o livro de Kathy Acker conta a história de Janey Smith, uma garota americana de 10 anos que manteve uma relação incestuosa com seu pai. Foi este o conto de Acker que inspirou Despentes a escrever Baise-Moi

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A Redoma de Vidro, de Sylvia Plath: a autora é uma das mais famosas do século 20. Neste livro, a doença mental da protagonista é bastante similar às experiências de Plath, dando ao trabalho um ar meio autobiográfico

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O Conto da Aia, de Margaret Atwood: este é o livro que inspirou a popular série homônima. A trama segue Offred, uma aia na República de Gilead, que vive em um Estado totalitarista e teocrático que substituiu os Estados Unidos no futuro

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A Cor Púrpura, de Alice Walker: este conto segue a história de Celie, uma garota negra de 14 anos tentando sobreviver a sua situação de vida; tendo que morar com um pai abusivo fisica e sexualmente

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