Juliana Paes perde R$ 500 mil em golpe; Murilo Rosa também é vítima
O jogador Luís Fabiano também foi vítima do esquema dos estelionatários. Nenhum deles, até o momento, conseguiu reaver o dinheiro
atualizado
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Rio de Janeiro – A polícia de São Paulo investiga o golpe do qual foi vítima a atriz Juliana Paes, após assinar contrato com uma empresa chamada F2S Intermed de Negócios. Juliana depositou R$ 500 mil e foi surpreendida com o desaparecimento do homem que se passava por dono da firma e que sumiu com meio milhão da artista. Outros enganados pelo esquema de pirâmide financeira, conforme as investigações, seriam o também ator Murilo Rosa e o jogador Luís Fabiano.
De acordo com a colunista Fábia Oliveira, do jornal O Dia, a atriz não chegou a tratar diretamente com o suposto golpista. O negócio teria sido acertado em maio de 2018, intermediado por um consultor financeiro da confiança de Juliana e que também foi vítima do golpe.
Na proposta consta que o dinheiro investido seria usado para comprar e revender carros, com rendimento de 4% a 8%, o que nunca aconteceu. Em maio deste ano, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pediu a prisão preventiva de três homens, sendo um deles o dono da F2S, e de uma mulher, esposa dele. De acordo com o MPSP, ela recebia, por meio de uma conta bancária pessoal, os altos valores que as vítimas depositavam para a F2S.
A apuração, feita a partir da quebra de sigilo bancário, revelou que entre os meses de maio e julho de 2018 houve movimentação de quase R$ 6 milhões. A Justiça aceitou a denúncia, tornando todos os suspeitos réus no processo. Entretanto, o pedido de prisão foi rejeitado.
Murilo Rosa e Luís Fabiano
Ainda segundo o Ministério Público, além de Juliana Paes, outro artista enganado foi Murilo Rosa. Neste caso, o ator perdeu R$ 460 mil. Luís Fabiano também teria caído no golpe e perdido R$ 280 mil. Já o prejuízo do gestor de investimentos da atriz seria de R$ 84 mil.
O MPSP ressalta na acusação que “os denunciados se associaram com o fim de cometerem crimes de estelionato na modalidade de pirâmide financeira. De maneira previamente orquestrada e urdida para cometimento dos delitos de maneira profissionalizada, constituindo a empresa F2S, a qual falsamente oferecia um modelo de investimento, consistente na aquisição de automóveis seminovos e posterior revenda a lojistas, com rentabilidade entre 4% a 8%”. Ainda segundo a denúncia, “o golpe era aplicado na forma de pirâmide contra vítimas certas e determinadas”.
Juliana Paes, seu gestor patrimonial, Luís Fabiano e Murilo Rosa estão sendo representados pelo mesmo escritório jurídico. Nenhum deles, até o momento, conseguiu reaver o dinheiro.