Jovem Pan se manifesta após MPF-SP pedir cassação de outorgas
Jovem Pan pode perder outorgas de radiodifusão e ficar impedida de receber verbas publicitárias oriundas dos cofres públicos
atualizado
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A Jovem Pan se manifestou, nesta terça-feira (27/6), sobre a ação pública ajuízada pelo Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP) pedindo o cancelamento das outorgas de radiodifusão do grupo de comunicação. Conforme adiantado pela coluna de Guilherme Amado, no Metrópoles, o MPF-SP ainda pleiteia a aplicação de uma multa de R$ 13,4 milhões contra a emissora.
Procurada pelo portal, a empresa afirmou que “a defesa do Grupo Jovem Pan será manifestada exclusivamente nos autos do processo”. “O grupo Jovem Pan reafirma diariamente, ao longo de 80 anos, seu compromisso com a sociedade brasileira e a democracia”, diz a nota.
Ação
Segundo o MPF-SP, a Jovem Pan deve ser responsabilizada por lesar a sociedade brasileira, ao disseminar de forma sistemática conteúdos com desinformação e discursos de incitação a atos antidemocráticos.
Uma recomendação expedida pelo MPF-SP à Controladoria Geral da União (CGU) pede que a Jovem Pan seja alvo de processo administrativo que declare a emissora inidônea para contratar com a administração pública. A Jovem Pan, no caso, não poderia receber verbas publicitárias oriundas dos cofres públicos.