Influencer mãe solo desabafa sobre exposição de crianças na internet
A influencer Talitah Sampaio comanda, ao lado de sua filha Yasmin, de 13 anos, o perfil Sampaio Girls. Ela falou sobre a exposição da filha
atualizado
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A influencer Talitah Sampaio comanda, ao lado de sua filha, Yasmim, de 13 anos, o perfil Sampaio Girls. Apesar da adolescente estar em contato com as redes sociais em diversos momentos, a mãe da menina não abre mão da cautela e busca proteger a imagem da filha. Entretanto, ainda assim, as duas não estão imunes a situações desagradáveis.
“Trabalho com internet desde que a Yasmin era criança pois, na época, foi a única alternativa que encontrei de ter um emprego sem ser julgada por ser mãe solo. Sempre me preocupei em não mostrá-la em trajes de banho ou com uniforme escolar por questões de segurança mesmo”, declarou.
Sobre a tutela, a influencer explica que busca manter a página com conteúdo divertido. “A criação da nossa página juntas aconteceu há apenas um ano, quando ela fez 12, mas tomamos cuidado até hoje. Nossa intenção é que o conteúdo seja algo family friend, divertido e totalmente voltado para o público feminino”, assume.
E tem conseguido. Em sua maioria, os seguidores das influencers é composto pelo público segmentado, mas isso não impede que o conteúdo alcance outras pessoas. Talitah revela que, em alguns momentos, situações desagradáveis acabam acontecendo:
“Alguns de nossos vídeos viralizaram e acabaram gerando comentários sobre diferentes aspectos. Já criticaram minha roupa, minhas atitudes, a personalidade mais introspectiva da Yasmin, minha personalidade mais extrovertida… Nós somos diferentes, somos de verdade, esse é o nosso compromisso e é por isso que não usamos nenhum tipo de filtro nunca”, contou.
Apesar da idade, Talitah revela que a maioria dos comentários são elogios. Entretanto, a mãe conta que Yasmin sabe se blindar das críticas. “Sou muito mais sensível do que minha filha e, por isso, essas coisas me afetam muito. No começo eu até chorava, mas a Yasmin sempre soube lidar muito bem”, disse.
A influencer declarou que sua filha não tem problemas com os haters. “Ela acha divertido, diz que os haters ajudam a engajar ainda mais o conteúdo. Acredito que isso esteja ligado ao fato dela ter aprendido a se amar muito cedo, nossa criação foi muito diferente. A verdade é que, com o tempo, entendi que a internet é terra de ninguém e fui aprendendo a lidar”, afirmou.
Juntas, mãe e filha contam com mais de 3 milhões de seguidores somente no TikTok. Talitah relatou que, para Yasmin, esse crescimento fez parte de uma realidade natural. “Minha filha acha tudo isso engraçado porque ela é introspectiva e tímida. Mas o carinho dos fãs é tão gostoso… No aniversário dela, chegaram várias cartinhas e chocolate aqui, o que a deixou extremamente feliz”.
A influencer contou que, apesar da filha atuar como influencer desde muito nova, ela tem sonhos fora do mundo da internet. “Como mãe, vejo isso de forma positiva na criação dela porque hoje em dia a internet faz parte da vida de todos, mas também porque sei do comprometimento que ela tem com o mundo fora do digital. Yasmin quer fazer faculdade, também quer realizar outros sonhos… Isso é incrível e sei que as redes sociais vão acompanhá-la”, pontuou.
Talitah explicou que Yamin teve medo das amizades no início da carreira. “No começo, quando era menorzinha, ela tinha receio de fazer amizades porque achava que as pessoas se aproximavam por conta da fama, mas isso mudou. Com o amadurecimento constante, ela entendeu que amizade se constrói aos poucos”, acrescentou.
Críticas à influencer
A mãe de Yasmin relatou que já foi alvo de críticas por diversas situações. “Optamos por ir na direção contrária de quem mostra uma vida perfeita e estamos bem dessa forma. As pessoas criticam como se uma mãe solo não pudesse usar um vestido, não pudesse sair, trabalhar, crescer e ser feliz. Como se mãe e filha não pudessem se dar bem e precisassem ter uma vida chata. Até nossa ida juntas em um show já condenaram”.
Por fim, Talitah aproveita as críticas para promover alguns debates. “Mas sempre aproveito para fazer disso um debate construtivo com quem nos acompanha. Acho interessante questionar e discutir esses assuntos até para entenderem que não estamos fazendo nada fora do normal, além de ser uma forma de mostrar para outras mães que nós podemos estar ali e nossos filhos também”, encerrou.