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Imprensa repercute morte de Alain Delon, a lenda do cinema francês

Ator morreu aos 88 anos, na França. Família de Alain Delon divulgou neste domingo (18/8) que astro do cinema faleceu em casa

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Foto colorida do astro do cinema Alain Delon - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do astro do cinema Alain Delon - Metrópoles - Foto: Samir Hussein/WireImage

“Eu nunca sonhei com essa carreira, ela simplesmente aconteceu. Eu não fui feito para ser Alain Delon. Eu deveria ter morrido há muito tempo. Isso se chama destino”, essas foram as palavras de Alain Delon em uma edição especial da revista semanal Paris-Match dedicada a ele em janeiro de 2018, uma entrevista na qual ele às vezes falava de si mesmo na terceira pessoa. Um tique de linguagem que, no fundo, pretendia marcar claramente, do seu ponto de vista, a fronteira entre o ator e o indivíduo Alain Delon.

O ator faleceu em casa, em Douchy, departamento a 130 km de Paris, segundo anunciaram seus três filhos. Nascido em 1935, ele chegou ao cinema quase por acaso. Sua boa aparência e sua atuação instintiva permitiram que ele se construísse na carreira como uma lenda muito cedo, por meio de uma série de filmes lendários. Profundamente marcado por uma infância difícil, ele sempre se retratou como um homem solitário, apesar de sua imensa popularidade e sucesso com as mulheres.

Embora quando nasceu em Sceaux, perto de Paris, seu pai biológico fosse o diretor de um pequeno cinema, nada predestinava Delon a uma carreira nas telas de cinema. Absolutamente nada, além de um físico que por muito tempo lhe rendeu o status de “homem mais bonito do mundo” em muitos países, inclusive na França, e, acima de tudo, abriu as portas dos estúdios de cinema.

“Não se pode entender Delon, seu caráter com todas as suas fraquezas e a melancolia que parece nunca tê-lo abandonado, a menos que se olhe para os primeiros 20 anos de sua vida, uma existência sombria e solitária que, segundo ele, certamente teria se tornado trágica se não tivesse se tornado ator”, escreveu o jornalista Christophe Carmarans, da RFI.

Alain Fabien Maurice Marcel Delon tinha 4 anos quando seus pais se divorciaram. Sua mãe o confiou a uma babá, a Senhora Nero, cujo marido era guarda na prisão de Fresnes (segunda maior penitenciária da França, ao sul de Paris). “Passei parte da minha juventude dentro dos muros da prisão de Fresnes”, confidenciou ele em uma entrevista, se referindo à cadeia como um ambiente bastante especial que talvez explique a proximidade de Delon com criminosos durante grande parte de sua vida.

Leia a notícia completa no site da RFI, parceira do Metrópoles.

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