Humoristas são investigados pelo MPTO por promoverem rifas ilegais
Evoney Fernandes Macedo, Hitalon Silva Bastos e Fábio Oliveira Neto são alvo da segunda fase da Operação Tá no Grale
atualizado
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Os humoristas Evoney Fernandes Macedo, Hitalon Silva Bastos e Fábio Oliveira Neto estão sendo investigados pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) na operação Tá no Grale, sob a acusação de venderem rifas ilegais na internet.
Segundo informações do MPTO, o grupo infringiu a Lei de Contravenções Penais e lavagem de dinheiro, ao “promoverem loteria/rifa sem autorização”, obtendo ganhos ilícitos em campanhas sem vencedores ou devolução do dinheiro aos participantes.
Na denúncia, o Ministério Público argumenta que o grupo movimentou R$ 4,5 milhões em menos de um ano, por meio da realização de 36 rifas de celulares, motos, quantias em dinheiro e até carros. Nenhuma delas tinha autorização da Secretaria de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria ou do Ministério da Economia (Secap).
Os humoristas também teriam ocultado a origem do dinheiro advindo das infrações.
Em 12 das rifas promovidas por Evoney e Fábio não consta ganhador. Eles teriam sido banidos do site que usavam para o sorteio por não obedecerem aos termos de uso e ficaram com o valor arrecadado.
A primeira fase da operação Tá no Grale foi deflagrada pela Polícia Civil do Tocantins em 25 de março deste ano. Na ocasião, houve a apreensão de cinco veículos de luxo, quatro carros e uma moto e o bloqueio de R$ 635 mil.