Gustavo Dourado lança Lingu@gente, livro de poesia de verso livre
O lançamento do livro do presidente da Academia Taguatinguense de Letras (ATL) acontece, no próximo dia 22, na Bienal Internacional do Livro
atualizado
Compartilhar notícia
Gustavo Dourado, presidente da Academia Taguatinguense de Letras (ATL), se prepara para o lançamento de seu novo livro de poesia de verso livre, Lingu@gente. A estreia da produção será 5ª Bienal Internacional do Livro de Brasília, no dia 22 de outubro, das 17h às 21h. A exposição será realizada no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, de 21 a 30 deste mês.
Gustavo Dourado aproveitou o momento para retomar sua outra vertente, a da poesia de verso livre, com uma carga de irreverência, onde a ironia e a crítica social estão presentes. “Sempre experimentei a poesia de linha mais inventiva, a exemplo dos livros Linguátomo, Tupinambarbarie e Phalábora e, agora, depois de 25 anos, retorno ao caminho da busca de invenção poética com o Lingu@gente (Dourado Editores), trazendo uma antologia que sintetiza esse trabalho, com poemas mais antigos e outros novos, em sua maioria críticos e experimentais na era da internet”, diz.
Durante o período citado, Dourado focou na poesia popular de cordel, o que o levou à titularidade na Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC) e ao reconhecimento como Mestre da Cultura Popular pelo Ministério da Cultura. Entretanto, o escritor não deixou a sua múltipla produção literária de lado. “A poesia tradicional e a poesia experimental têm pontos de interação”.
O prefaciador da obra, o professor Marcos Fabrício Lopes da Silva, mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), afirma que: “Marcos Fabrício Lopes da Silva, mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o prefaciador da obra, elogiou o livro de Dourado. “Lingu@gente chega em boa hora, quando o naufrágio de todas as ideologias clássicas nos convoca, a partir de uma visão de inteireza, a reinventar uma imagem do ser humano que possa abrigar o seu alcance, a sua vastidão, a sua alteridade”.
“Exige o reconhecimento da articulação entre duas instâncias: a expressão do engenho estético de construção e a representação de um comportamento de classe e de um modo de interação social. ‘Talento individual, tradição e novidade se encontram presentes em tamanha ode à inventividade”, completou Marcos Fabrício ao classificar Dourado como um “poeta de múltiplas linguagens”