“Vou ganhar, assim que eles tiverem dinheiro para pagar. A gente perdeu todos os patrocínios, foi desmonetizado… Secou a fonte de renda”, disse ele, ao podcast Cara a Tapa, de Rica Perrone.
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Durante gravação do programa Flow Podcast, um dos apresentadores, conhecido como Monark, 31 anos, defendeu a criação de um partido nazista no Brasil, proibido por lei
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No trecho do programa, o apresentador argumenta com a deputada federal Tabata Amaral e defende a criação do partido por ser, segundo ele, a favor da liberação de “tudo”
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“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião. Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido pela lei”, defendeu Monark
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Após a repercussão negativa, o apresentador se desculpou em vídeo nas redes sociais e disse que estava bêbado e que não soube expressar bem suas ideias
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Bruno Aiub, conhecido como Monark, era dono e um dos apresentadores da atração que faz enorme sucesso no YouTube, com mais de 3,6 milhões de seguidores e quase 500 milhões de visualizações na plataforma
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Em comunicado, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) retirou do Flow Sport Club, programa de esportes da empresa, os direitos de transmissão do campeonato carioca de futebol
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Além da FFERJ, figuras do mundo esportivo se posicionaram sobre as declarações e convidados também cancelaram suas participações no podcast, entre eles o ex-jogador Zico e o humorista Maurício Meirelles
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Um dia após o ocorrido, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) recebeu denúncia contra o apresentador, que solicita a abertura de processo criminal contra ele
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Monark e a empresa dele perderam patrocínios, após o apresentador defender a existência de um partido nazista no Brasil, durante um episódio do Flow Podcast. O podcaster também foi repudiado por associações e federações israelitas
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Por causa da polêmica e repercussão negativa, o apresentador foi demitido dos Estúdios Flow e o episódio em questão foi retirado do ar
“Não sei se me encaixo mais no Flow, para ser sincero. Eu sou alvo e vou continuar sendo alvo. Sou uma pessoa muito autêntica, falo meio sem pensar… Não quero pôr eles novamente em uma situação em que o caos se instaura por causa de algo que eu falei”, desabafou ele.
Monark ainda disse que seu desligamento do Flow foi desnecessário: “Se eu fosse cancelado e tivesse ficado no Flow, se a gente tivesse lutado de frente contra essa onda [do cancelamento] ao invés de só dar o meu corpo para ver se acalmava a turma raivosa, eu acho que poderia ter ido por um caminho muito legal. A gente poderia até ter vencido uma batalha numa guerra”, analisou Monark. “Acho que dava para ter peitado, mas vai saber, né? Era mais arriscado peitar do que não [peitar].”
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