Ser mitológico em árvore de Natal é confundido com diabo em Brasília
Exposição Projeto Natal Arte, que acontece no Aeroporto Internacional de Brasília, foi alvo de novas críticas por parte dos passageiros
atualizado
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A exposição Projeto Natal Arte, que acontece no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, foi alvo de novas críticas por parte dos passageiros e visitantes. Umas das árvores expostas foi apontada como “homenagem ao diabo”. A obra, na verdade, é a ilustração da figura de Krampus – uma espécie de ser antagônico ao Bom Velhinho na mitologia de alguns países, como Alemanha, Áustria, Romênia, República Tcheca, Hungria, Croácia e Eslovênia.
A ideia é que, a partir de árvore com base em aço carbono de 2,5 metros de altura criada pelo desenhista industrial e designer Aciole Félix, os artistas façam intervenções livres, para mostrar as particularidades das próprias técnicas e visões.
“São 40 árvores de diferentes artistas da capital, com liberdade para criar quaisquer obras, desde que não ofendam os códigos sociais”, explicou a assessoria. A produção é devidamente identificada e, na placa, o artista Felipe Sobreiro explica que não se trata de um demônio ou diabo, mas sim de uma “figura folclórica”.
Segundo a tradição desses países, no início de dezembro, Krampus sai para punir as crianças que foram “más” durante o ano, enquanto Papai Noel distribui presentes na véspera de Natal. Logo, “a criatura” e o Bom Velhinho são figuras antagônicas, mas complementares.
O projeto Natal Arte é uma parceria entre o Instituto de Produção Socioeducativo e Cultural Brasileiro (IPCB) e da Secretaria de Esporte, Turismo e Lazer do DF.