metropoles.com

ONU realiza exposição fotográfica sobre refugiados em Brasília

As fotos revelam as principais crises de deslocamento forçado da atualidade, causadas por conflitos em diversos países

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
UNHCR
Bangladesh. Thousands of new Rohingya refugee arrivals cross the border
1 de 1 Bangladesh. Thousands of new Rohingya refugee arrivals cross the border - Foto: UNHCR

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) traz a Brasília a mostra Faces do Refúgio, composta por 52 fotos feitas por fotógrafos do grupo em diferentes partes do mundo. A exposição fica disponível no Brasília Shopping de 20/05/2019 a 02/06/2019. As imagens vêm acompanhadas de filmes que serão exibidos no Teatro do Brasília Shopping, de 21/05/2019 a 26/05. A exposição serve de homenagem ao Dia do Refugiado (20/06).

Dados da Agência da ONU para Refugiados indicam que mais de 68 milhões de pessoas ao redor do mundo se encontram fora de seus locais de origem. As fotos revelam as principais crises de deslocamento forçado da atualidade, causadas por conflitos em países como Síria, Sudão do Sul, República Democrática do Congo e Myanmar.

5 imagens
República Democrática do Congo: Congoleses pertecentes ao IDP (sigla para pessoas deslocadas internamente) na área do Kibati em 2008. Tiros foram ouvidos perto do acampamento de IDPs, causando um pânico que levou diversas pessoas a se deslocarem ao sul rumo à capital, Goma
Refugiados do Sudão Sul são transportados de Elegu ao Centro de Trânsito de Numanzi em Uganda, onde refeições e acomodações temporárias são providenciadas pelo ACNUR.
Refugiados sudaneses atravessam a fronteira com a Uganda no ponto de Busia, no distrito de Koboko no norte da Uganda. Mais de 800 mil refugiados sudaneses chegaram à Uganda desde 2013
Uma mãe Rohingya atravessa a água para chegar à fronteira de 
Myanmar (Birmânia) a Bangladesh, perto do vilarejo de Anzuman Para em Palong Khali. Estimados 500 mil Rohingya buscaram refúgio em Bangladesh entre o final de agosto e outubro de 2017. A ACNUR colaborou com as autoridades para criar um centro de trânsito para se prepararem para um fluxo maior de pessoas, já que cerca de 11 mil pessoas passaram pela fronteira em um dia. Eles atravessaram a pé através de diversos pontos, e muitos vieram da área Buthidaung no estado de Rakhine, no norte do Myanmar. Alguns afirmam fugir de matança e ateamento de fogo. Outros disseram que fugiram por medo da violência que antecipavam. Para chegar a Bangladesh, tiveram de andar durante dias, muitos carregando crianças. Atravessaram pântanos antes de nadar através do rio Naf que divide os dois países. A ACNUR tenta acomodar a maior quantidade de pessoas possíveis nos acampamentos em Kutupalong e Balukhali, fornecendo itens de emergência
1 de 5

Um membro do ACNUR puxa um barco carregando refugiados do Burundi para outro barco que irá transportá-los através do Lago Tanganyika para a cidade de Kigoma, na Tanzania e até o acampamento Nyarugusu. Desde que os problemas políticos no país se tornaram violentos em 2015, mais de 400 mil burundianos migraram através da Tanzania, Ruanda, Uganda e a República Democrática do Congo. A falta de fundos monetários para a situação de refugiados burundianos impediram os esforços dos comitês de recepção e diminuíram o espaço para asilo dos refugiados. Além disso, também diminuiu a qualidade da proteção pelos países hospedeiros. A ACNUR continua relocando aqueles que ainda atravessam as fronteiras fugindo da perseguição de milícias pró-governo. A congestão em acampamentos, falta de materiais disponíveis para abrigo, falta de comida, água e provisões de saúde e serviços de educação foram afetados. Enquanto o ACNUR busca fazer o necessário, ele também busca ajuda monetária da comunidade internacional e de indivíduos para ajudar em uma das crises de refugiados menos financiadas do mundo

UNHCR
2 de 5

República Democrática do Congo: Congoleses pertecentes ao IDP (sigla para pessoas deslocadas internamente) na área do Kibati em 2008. Tiros foram ouvidos perto do acampamento de IDPs, causando um pânico que levou diversas pessoas a se deslocarem ao sul rumo à capital, Goma

P. Taggart/UNHCR
3 de 5

Refugiados do Sudão Sul são transportados de Elegu ao Centro de Trânsito de Numanzi em Uganda, onde refeições e acomodações temporárias são providenciadas pelo ACNUR.

UNHCR
4 de 5

Refugiados sudaneses atravessam a fronteira com a Uganda no ponto de Busia, no distrito de Koboko no norte da Uganda. Mais de 800 mil refugiados sudaneses chegaram à Uganda desde 2013

UNHCR
5 de 5

Uma mãe Rohingya atravessa a água para chegar à fronteira de Myanmar (Birmânia) a Bangladesh, perto do vilarejo de Anzuman Para em Palong Khali. Estimados 500 mil Rohingya buscaram refúgio em Bangladesh entre o final de agosto e outubro de 2017. A ACNUR colaborou com as autoridades para criar um centro de trânsito para se prepararem para um fluxo maior de pessoas, já que cerca de 11 mil pessoas passaram pela fronteira em um dia. Eles atravessaram a pé através de diversos pontos, e muitos vieram da área Buthidaung no estado de Rakhine, no norte do Myanmar. Alguns afirmam fugir de matança e ateamento de fogo. Outros disseram que fugiram por medo da violência que antecipavam. Para chegar a Bangladesh, tiveram de andar durante dias, muitos carregando crianças. Atravessaram pântanos antes de nadar através do rio Naf que divide os dois países. A ACNUR tenta acomodar a maior quantidade de pessoas possíveis nos acampamentos em Kutupalong e Balukhali, fornecendo itens de emergência

UNHCR

 

Os registros também contam histórias de superação de mulheres, crianças e homens que tiveram de abandonar seus lares devido a violações de direitos humanos em busca de uma oportunidade de reconstruir suas vidas longe de seus países de origem.

A abertura da mostra (20/5) conta com a exibição do curta-metragem A Linguagem do Coração, seguida de uma roda de conversa com o tema “Refúgio: Uma jornada forçada em busca de um horizonte seguro”, no Teatro Brasília Shopping, mediado pela jornalista Raquel Porto Alegre. A bate-papo conta ainda com Federico Martinez, refugiado e Representante Adjunto do ACNUR, assim como Bernardo Laferte, Coordenador Geral do Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE). O evento tem início às 18h30, e a entrada é gratuita, porém sujeita à lotação. Para reservas, interessados devem se inscrever on-line.

Exposição e Mostra de Filmes Faces do Refúgio
De 20/5 a 2/6, na Cúpula Sul do Brasília Shopping e Teatro Brasília Shopping. Horário de funcionamento: de segunda a sábado (das 10h às 22h) e aos domingos e feriados (das 13h às 22h). Entrada gratuita e livre. Confira programação completa online

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?