metropoles.com

Mostra Xilogravura Popular chega a Brasília e celebra arte nordestina

A exposição, que estreia nesta terça (27/11), inclui nomes como Ariano Suassuna, Dila, Jota Borges, Samico, Mestre Noza e Palito

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Divulgação
057
1 de 1 057 - Foto: Divulgação

Nascida no século 19, a xilogravura é uma das mais ricas manifestações culturais do Brasil – especialmente da Região Nordeste do país. Para aproximar o brasiliense ainda mais dessa centenária técnica, o Museu Nacional da República (Eixo Monumental) recebe, a partir desta terça-feira (27/11), a exposição A Xilogravura Popular: Xilógrafos, Poetas e Cantadores.

A mostra, que segue em cartaz até 10 de fevereiro, reúne 300 xilogravuras, além de matrizes de xilogravuras e álbuns de cordel. Por meio desse acervo, selecionado pelos curadores Edna Pontes e Fábio Magalhães, a história da cultura popular nordestina.

Em entrevista ao Metrópoles, Edna explica o processo de seleção do material que compõe a exposição.

Temos obras de artistas populares e eruditos, sempre com alguma afinidade com o cordel, no sentido da linguagem e da poética. São pessoas que, em algum momento da carreira, estiveram ligados a essa forma de expressão

Edna Pontes

Entre os nomes mais conhecidos, estão Ariano Suassuna, Dila, Jota Borges, Samico, Mestre Noza e Palito.

8 imagens
Besta Fera, obra de João de Barros
Tejú, obra de Dila
Pato Preto, obra de Dila
Obra Crucificado entre 4 Figuras
Briga de Foice, obra de J. Borges
1 de 8

Cristo na Cruz e 3 Mulheres, obra de Mestre Noza

Divulgação
2 de 8

Besta Fera, obra de João de Barros

Divulgação
3 de 8

Tejú, obra de Dila

Divulgação
4 de 8

Pato Preto, obra de Dila

Divulgação
5 de 8

Obra Crucificado entre 4 Figuras

Divulgação
6 de 8

Briga de Foice, obra de J. Borges

Divulgação
7 de 8

Mãe e Filhos, obra de J. Borges

Divulgação
8 de 8

Os Bichos no Coqueiro, obra de J. Borges

Divulgação

 

Mudança cultural
Ao contrário do que se pode imaginar, xilografia e literatura – os elementos que compõem o cordel – nem sempre estiveram unidos. No acervo mostrado no Museu Nacional, é possível encontrar obras independentes dos textos poéticos.

Segundo o curador Fábio Magalhães, essa união começou na década de 1950, momento no qual intelectuais e artistas modernos despertaram interesse pela cultura popular.

“A mudança ocorre por volta dos anos 1950, quando a xilogravura que ilustrava esses folhetos é substituída por fotos e pela zincogravura. Ao mesmo tempo, porém, os gravadores começam a receber encomendas para produzir uma xilogravura independente do cordel e começam a fazer as ilustrações em um tamanho muito maior do que o tradicional 15×7”, explica Fábio.

Trechos das histórias de cordel também serão apresentados ao público, assim como as narrativas dos cantadores e dos repentistas. “Incluímos, também, obras de artistas plásticos que, muito embora não façam parte da denominada arte popular, produziram xilogravuras com linguagens de ‘parentesco’ com o cordel”, acrescenta Fábio.

A Xilogravura Popular: Xilógrafos, Poetas e Cantadores
Desta terça-feira (27/11) até 10 de fevereiro, no Museu da República (Setor Cultural Sul, Lote 2, próximo à Rodoviária do Plano Piloto), de terça a domingo, das 9h às 18h30. (61) 3325-5220. Entrada franca. Classificação indicativa livre

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?