Ex-BBB que criou termo “Paredão” esteve em ato golpista: saiba quem é
Adriano Luiz Ramos de Castro foi um dos participantes dos atos terroristas promovido por bolsonaristas nesse domingo. Ele esteve no BBB1
atualizado
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Adriano Luiz Ramos de Castro foi um dos participantes dos atos terroristas promovido por bolsonaristas no centro do poder brasileiro, em Brasília, nesse domingo (8/1). O artista plástico ficou conhecido por participar do BBB1, e foi responsável por criar o termo “Paredão”, usado no programa até hoje.
Natural de Salvador, na Bahia, Didi Red Pill — apelido do ex-BBB — foi quem usou o termo Paredão para falar sobre a eliminação do Big Brother Brasil pela primeira vez. Antes, usava-se apenas berlinda.
O bolsonarista foi o sexto eliminado do reality show. “Tem gente que te achou antipático, agressivo demais. Até seu senso de humor, que é às avessas, foi mal compreendido”, disse Pedro Bial, ainda apresentador do programa, na ocasião.
Agora, Adriano tem um canal no YouTube sobre política, onde publicou diversos vídeos dos atos terroristas e de destruição no Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF). No mais recente, o ex-BBB mostra caravanas com apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) chegando ao DF.
Invasão de bolsonaristas em Brasília
Os líderes dos Três Poderes da República publicaram, nesta segunda-feira (9/1), uma nota em conjunto para repudiar os atos de vandalismo e violência presenciados em Brasília nesse domingo (9/1). No texto, eles chamam as invasões criminosas de “atos terroristas”.
O comunicado é assinado por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente do país; Rosa Weber, ministra-chefe do Supremo Tribunal Federal (STF); Arthur Lira (PP), líder da Câmara dos Deputados; e Veneziano Vital do Rêgo (MDB), presidente em exercício do Senado, com a ausência de Rodrigo Pacheco, que está de férias.
O movimento começou como forma de questionar o resultado legítimo das eleições de 2022 e evoluiu para casos de vandalismo e depredação na área central de Brasília.
Investigações apontaram que grupos acampados em frente ao QG do Exército tiveram relação com atos terroristas em 12 de dezembro, bem como uma tentativa de atentado perto do Aeroporto de Brasília, também no mês passado.