Entenda como Chucky virou símbolo da luta LGBTQ+
Em entrevista, criador da franquia explicou como boneco passou de uma alegoria para o consumismo a símbolo na luta por direitos LGBTQ+
atualizado
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Criador da franquia Boneco Assassino, Don Mancini deu entrevista ao canal SyFy Wire e explicou as diferentes metáforas associadas a Chucky durante o passar do anos. Ele afirmou que o personagem passou de um “alegoria para o consumismo desenfreado a um símbolo da luta por direitos LGBTQ+”.
“Nós abraçamos, com o passar dos filmes, uma identidade gay muito específica para a franquia. Eu acho que precisamos sempre estar atentos ao que está acontecendo na cultura, na sociedade, e usar Chucky para abordar esses temas de uma forma interessante e divertida”, afirmou o roteirista.
Na entrevista, Mancini, que é gay, contou como O Filho de Chucky (2004) – longa da franquia onde o personagem tem um filho que se descobre homossexual – serviu de inspiração para muitas pessoas. “Eu amo ver como Glenda se tornou importante para as pessoas que assistiram ao filme quando crianças ou adolescentes. Eu ainda recebo tuítes sobre isso diariamente”, comentou.
Por fim, o criador falou sobre a série de O Brinquedo Assassino, que vai ser lançada pelo canal Syfy. “Nossa missão com a série é preservar o clima de terror mais direto dos primeiros filmes. Ao mesmo tempo, continuamos a história que estamos contando há mais de 30 anos”, adiantou.