Danielle Winits afirma que mercado televisivo “ainda é muito machista”
Embora não se incomode com rótulos, a atriz Danielle Winits afirmou, em entrevista, que o mercado sempre foi machista
atualizado
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Danielle Winits estreou na TV dando vida a personagens sexys, como a Eveline, na minissérie brasileira “Sex Appeal”, e Tati, em “Uga Uga”. Embora a atriz não se incomode com rótulos, ela afirmou, em entrevista, que o mercado televisivo sempre foi machista.
“Isso já me incomodou quando eu tinha uns 20 e poucos anos, mas era mais pelo olhar alheio sobre os meus papéis mais sensuais. Nunca virei as costas para nada que veio para mim. Não tenho problemas em fazer personagem sexy, mas o mercado ainda é muito machista”, revelou Winits, em entrevista ao jornal Folha de São Paulo.
Winits também disse que, inconscientemente, usou essas oportunidades para se firmar na carreira. Isso porque ela queria chegar ao nível de poder escolher qual projeto se dedicar sem precisar enquadrar em algo nicho específico. Segundo a atriz, ela está vivendo exatamente isso atualmente.
“Acho que conquistei a possibilidade de não precisar mais ser escolhida. Virei produtora de mim mesma. Mas para as mulheres é uma conquista diária de nos desatrelar desse lugar de preconceito. Nós já nascemos lutando. Com o tempo, sobretudo com a comédia, mostrei que posso quebrar rótulos”, afirmou.
Prestes a completar 50 anos, Danielle disse que os cuidados com o corpo têm a ver tanto com a vaidade, quanto com o autocuidado em relação ao seu instrumento de trabalho. A atriz é formada em balé clássico e incluiu dança na rotina, o que ajuda a manter o físico em dia.