Crítica: Sem Ar não inova e segue clichê de thrillers de sobrevivência
A nova produção de Maximilian Erlenwein é bem enxuta e entrega pouco para uma conexão real do público com a história
atualizado
Compartilhar notícia
Sem Ar, filme dirigido por Maximilian Erlenwein, estreia nos cinemas nesta quinta-feira (14/9) sem grandes inovações. Remake de um filme sueco chamado Breaking Surface (Além das Profundezas), o longa-metragem conta a história de duas irmãs que ficam em apuros após realizar um mergulho profundo em um lugar remoto.
Com 1h30 de duração, a produção realmente é agoniante, mas não empolgante. O thriller de sobrevivência tem um enredo preguiçoso e não desenvolve quase nenhum laço entre os personagens, fato que enfraquece a conexão do público com o que é exibido na telona.
Sem muitas invenções e inovações, o filme segue a linha de outras produções como A Queda, onde duas amigas não conseguem sair do topo de uma rádio de 600 metros, e 127 Horas, no qual um alpinista fica preso em uma fenda tentando explorar um cânion. Dessa vez, entretanto, o caos acontece no mar.
Porém, para um mergulho tão profundo quanto parece, o excesso de luz e a lucidez com que as personagens se movimentam dentro do mar incomodam. Apesar disso, as imagens reproduzidas no oceano são belas.
Ao assistir ao filme, fica claro que não é uma produção essencialmente rica em detalhes para o cinema. Porém, em caso de sucesso, o lucro será absurdo, visto que não é uma produção milionária. A ver como será o desempenho do filme.
Nota: Regular