Crítica: Asteroid City apresenta enredo complexo com elenco estrelado
Wes Anderson apronta mais uma vez ao explorar suas características cinematográficas nada comuns em Asteroid City
atualizado
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Asteroid City é o novo filme de Wes Anderson. Vendo a produção, isso fica ainda mais claro, visto que você vai gostar muito ou vai achar que está vendo uma completa loucura em cena.
A produção estreia nesta quinta-feira (10/9) e se trata de uma apresentação de teatro chamada Asteroid City. A peça é exibida em forma de filme e a história dela gira em torno de uma cidadezinha no meio do deserto que comemora a queda de um asteroide há milhares de ano. Na celebração, alunos prodígios são convidados para demonstrar novos experimentos e invenções científicas.
Para quem conhece Wes Anderson, esse não é o filme mais genial feito pelo diretor, mas é agradável e provavelmente divertirá os fãs do cineasta.
Com as digitais de Anderson impressas no enredo, o filme traz uma forma única de relação entre os personagens, para além de uma fotografia diferenciada e detalhes estéticos bem construídos.
Agora, para quem está vivendo a experiência Wes Anderson pela primeira vez, tudo parecerá uma grande loucura. Nem mesmo o elenco estrelado com Tom Hanks, Scarlett Johansson, Margot Robbie, Jason Schwartzmann e Seu Jorge será capaz de mudar essa sensação, visto que, por vezes, essas estrelas parecem apenas figurantes diante do enredo que se apresenta em cena.
Extraterrestes, asteroides, romances cômicos, grandes atores e uma peça de teatro sendo reproduzida em um filme com interrupções constantes podem ser demais para quem apenas quer curtir um filme sem maiores preocupações.
Este não é o melhor, mas também não é o pior filme de Anderson.
