Crítica: Assassino por Acaso vale a pena pelo carisma de Glen Powell
Com Glen Powell como protagonista, o filme Assassino por Acaso tem uma boa história, mas não é empolgante o suficiente
atualizado
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Após o sucesso de Todos Menos Você, Glen Powell está de volta as telas de cinema como Gary Johnson, um falso assassino de aluguel. Na trama, ele trabalha ao lado da polícia e ajuda a prender pessoas que encomendam mortes, até se apaixonar por uma possível cliente, Madison (Adria Arjona).
O filme é inspirado na história real de um homem que nasceu na Louisiana, serviu na guerra do Vietnã e, ao retornar para os Estados Unidos, começa a trabalhar no gabinete de um promotor como um assassino de aluguel disfarçado.
De acordo com um artigo escrito em 2001 por Skip Hollandsworth, assim como no longa, ele encontra uma mulher que queria matar o marido por sofrer com abusos e a encaminha para ajuda sociais. Na produção, no entanto, a história ganha um toque a mais quando Gary se apaixona e começa a se envolver com a mulher.
Glen Powell vai bem em Assassino por Acaso
A ideia da trama é boa e Glen Powell entrega uma ótima atuação vivendo os mais divertidos e bizarros disfarces, mas ele não é suficiente para emplacar o lado de comédia de Assassino por Acaso. Ao longa, faltam cenas fortes de humor, que arranquem risadas coletivas da plateia.
No quesito romance, o filme dirigido por Richard Linklater funciona bem. Ele tem o flerte leve, a empolgação das primeiras vezes, a tensão sexual e o desenvolvimento de uma história ideal com a qual muita gente por aí ainda sonha. Inclusive, reforça que partes importantes de uma relação são lealdade e cumplicidade.
Mas faltam suspense e ação para empolgar o público e deixá-lo inquieto ou para despertar a euforia de um filme visto no cinema. Assassino por Acaso se perde no clichê “água com açúcar” que pode te distrair em uma tarde de domingo.