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Conheça o livro indicado por Dona Déa após conversa com Yasmin Brunet

Macacos, de autoria do escritor, diretor e ator Clayton Nascimento arrancou elogios da classe artística, incluindo de Fernanda Montenegro

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Livro Macacos que dona Déa indicou para Yasmin Brunet - Metrópoles
1 de 1 Livro Macacos que dona Déa indicou para Yasmin Brunet - Metrópoles - Foto: Reprodução

A expectativa de que Dona Déa Lúcia presenteasse Yasmin Brunet com um livro sobre racismo durante o Domingão com Huck pode ter sido frustrada pela emissora, que teria cortado o momento do programa que foi ao ar nesse domingo (17/3). O livro até apareceu ao lado de Dona Déa durante o programa, mas sumiu de uma hora para outra, indicando que a mãe de Paulo Gustavo chegou a entregá-lo para Yasmin.

Logo após o programa, Dona Déa foi às redes sociais e indicou o livro aos seguidores. Trata-se de Macacos, do artista Clayton Nascimento, publicado pela editora Cobogó.

“Conta como é ser negro em um país como o Brasil. A população negra já foi tratada como propriedade e, mesmo com a abolição em 1888, ela continua sofrendo violências físicas e psicológicas. Não podemos mais permitir que este terror continue. Comprem este livro e vamos juntos combater o racismo”, explicou dona Déa Lúcia no Instagram.

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Clayton Nascimento, autor de Macacos
Livro estava ao lado de Dona Déa, mas "sumiu"
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Clayton Nascimento com Fernanda Montenegro

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Clayton Nascimento, autor de Macacos

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Livro estava ao lado de Dona Déa, mas "sumiu"

Conheça o livro

Macacos é uma peça sobre 9 episódios de racismo, nos quais a palavra “macaco” é usada como forma de denúncia do racismo estrutural na sociedade brasileira. O texto aborda o preconceito contra os povos pretos a partir do relato de um homem que busca respostas para o racismo que rodeia seu cotidiano e a história de sua comunidade.

Num fluxo de pensamentos, desabafos e elucidações, a peça traz cenas pautadas na história brasileira, como também em situações vividas por grandes artistas negros: Elza Soares, Machado de Assis e Bessie Smith, até alcançar relatos e estatísticas de jovens negros presos e executados pela polícia militar no Brasil de ontem e de 2022.

No ano passado, a obra escrita, dirigida e protagonizada por Clayton ficou em cartaz no Teatro Sesi Centro, no Centro do Rio, e teve lotação esgotada todos os dias. Fernanda Montenegro, que assistiu ao espetáculo, rasgou elogios ao artista.

“Acabou a peça e soube que ela estava ali. Voltei para agradecer e de repente ouço uma voz vindo de perto e paralisou. A voz fez uma frase, uma palavra e paralisou o ar. Notei que alguma coisa estava acontecendo com o público. Localizei a voz e era Fernanda Montenegro dizendo: ‘Um fenômeno! Você é um fenômeno! Que bom que você é brasileiro, você tem que fazer essa peça até ficar bem velhinho’. E eu paralisei! Teatro lotado, quase 300 pessoas e depois a Fernanda me recebeu. Ficamos batendo um papo e ela decodificou a peça inteira”, contou Clayton a Pedro Bial no ano passado.

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