Vídeo: Sophie Charlotte analisa “talaricagem” no filme O Rio do Desejo
Filme estrelado por Sophie Charlotte e seu marido, Daniel de Oliveira, entrou em cartaz na última quinta-feira (23/3)
atualizado
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Em cartaz desde a última quinta-feira (23/3), o filme O Rio do Desejo mostra Sophie Charlotte sendo cobiçada por três irmãos, um deles interpretado por Daniel de Oliveira, seu marido na vida real.
Baseado em um conto do escritor amazonense Milton Hatoum (que também assina o roteiro) e dirigido pelo renomado cineasta Sérgio Machado (Cidade Baixa), o longa-metragem pode parecer “cabeça”, mas aborda um tema muito popular: a talaricagem (termo que designa o desejo pelo parceiro ou parceira do amigo).
Em entrevista ao Metrópoles, o elenco e o diretor analisa o enredo amoroso do filme, rodado às margens do Rio Negro, e a relação de Anaíra (Sophie) com o namorado, Dalberto (Daniel de Oliveira), e os cunhados Dalmo (Rômulo Braga) e Armando (Gabriel Leone).
“A sessão de Manaus foi muito engraçada, porque lá já virou meme: ‘Levaram a talaricagem tão a sério que resolveram fazer um filme’. Achei genial!”, brinca Sophie Charlotte, que nas novelas é chamada de “talarica” por Letícia Colin em Todas as Flores, prestes a estrear sua segunda temporada no Globoplay.
“Você fala de uma questão humana que atravessa todos os tempos, todas as sociedades, todas as estruturas, e fala com humanidade, afeto e coragem”, complementa a atriz.
“Nunca quis fazer um filme sobre a traição. Não me interessa. O que me interessa é o desejo. Talaricagem é desejo ou traição. Se for só desejo, então queria fazer só sobre talaricagem. Agora sou especialista nisso”, diz Sérgio Machado, aos risos.
Rômulo Braga, que interpreta o irmão mais velho do trio, confessa que só descobriu a bibliografia de Milton Hatoum ao receber o roteiro de O Rio do Desejo.
“Eu não conhecia a obra do Hatoum, que vexame! Adoro ler, mas conheci a partir do roteiro do Sérgio. Fiquei mexido com a história, mas não li o conto e me fechei ao roteiro, que li uma única vez. Conheci pelo espírito, pela essência, de dentro de mim, pelo suor, como se Hatoum estivesse brotando em mim”, conta.