Vídeo: Céline Dion tem convulsão e se contorce de dor em documentário
A cantora desabafa sobre a vergonha que sente ao passar por crises da síndrome da pessoa rígida no documentário “Eu Sou: Céline Dion
atualizado
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A rotina de Céline Dion com a síndrome da pessoa rígida (SPR) é detalhada no documentário Eu Sou: Céline Dion, lançado nesta terça-feira (25/6). As dores e dificuldades da artista são registradas em uma cena agoniante, em que ela convulsiona por cerca de 7 minutos.
Nos momentos finais do documentário, a canadense de 56 anos faz uma sessão de fisioterapia, quando começa a sentir espasmos no pé. Ela chora e agoniza de dor, mas logo recebe cuidado médico, com aplicação de um spray nasal para relaxar os músculos. Segundo o profissional de saúde, o cérebro de Céline poderia estar “superestimulado” após cantar em um estúdio.
“Toda vez que algo assim acontece, você se sente tão envergonhada. Eu não sei como expressar isso, é apenas… como não ter controle sobre si mesma”, diz a artista no documentário, disponível no Prime Video. A revista Page Six publicou um trecho da cena, que viralizou nas redes sociais.
A síndrome da pessoa rígida é uma doença neurológica rara que debilita os movimentos do corpo, causa dor e espasmos musculares inesperados. A cantora revelou o diagnóstico de SPR em dezembro de 2022, e precisou cancelar uma turnê mundial. Desde então, ela faz poucas aparições públicas.
O que é a síndrome?
A SPR é uma doença neurológica que atinge uma pessoa a cada um milhão. A condição causa rigidez nos músculos do corpo e espasmos dolorosos. Em alguns casos, os tremores podem ser capazes de provocar rachaduras ósseas e crises de falta de ar.
A síndrome surge mais frequentemente entre os 30 e os 60 anos e é duas vezes mais comum em mulheres. Embora não se conheça exatamente as causas da síndrome da pessoa rígida, doenças autoimunes como vitiligo e diabetes estão associadas ao quadro.
Tratamento
Apesar de não ter cura, a SPR pode ser tratada para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Os procedimentos dependem da gravidade do caso de cada indivíduo, e incluem desde medicamentos que desaceleram o sistema nervoso até imunoterapia.