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Thaila Ayala fala sobre filme do Pica-Pau: “Desafiador, mas divertido”

Morando nos Estados Unidos há três anos, a brasileira estrela híbrido de animação e live action baseado no desenho do pássaro adoidado

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Quando se mudou para os Estados Unidos, há três anos, Thaila Ayala nem pensava em seguir carreira de atriz em Hollywood. A paulista acabara de ver o casamento com Paulo Vilhena ruir e decidiu trocar de país para respirar outros ares, estudar e aprender inglês. Até que surgiu a primeira oportunidade: teste para estrelar “Pica-Pau: O Filme”, marcado para estrear nesta quinta-feira (5/10).

Em entrevista ao Metrópoles, Thaila detalha como a trajetória internacional decolou num piscar de olhos, meio que fora de seu controle e planejamento. Hoje, além de contracenar com o pássaro frenético, ela enumera vários outros projetos, dois deles (“Pretenders” e “Zeroville”) protagonizados e dirigidos por James Franco.

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Thaila era casada com o ator Paulo Vilhena
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Thaila Ayala: carreira internacional decola com "Pica-Pau: O Filme" e dois filmes de James Franco

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Thaila era casada com o ator Paulo Vilhena

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Em “Pica-Pau: O Filme”, o casal Vanessa (Thaila) e Lance Walters (Timothy Omundson) disputa território com o pássaro após mostrar suas intenções nada ecológicas: derrubar a árvore onde a ave mora para construir uma caprichada casa no campo.

Leia entrevista com Thaila Ayala:

Como surgiu o convite para participar da produção?
O convite foi um teste. Com muitas pessoas envolvidas. Eu já estava em Los Angeles há dois anos e só estudando. Não estava tentando carreira nem nada, focava apenas no estudo. Aí, falei: ‘cara, acho que vou encontrar um agente aqui’. Eu estava mais segura. Antes não falava nada de inglês. Achei um empresário e, uma semana depois, ele me mandou o primeiro teste. Era para o “Pica-Pau”. Passei.

Você gosta do personagem? Chegou a marcar sua infância?
Já adolescente e adulta, continuei assistindo no YouTube. O personagem passou por várias etapas. Começou bem maluco mesmo e foi mudando. Atende a todos os públicos.

Como foi participar de um filme que mistura animação e atores? Representou um desafio no set para você?
Sou infinitamente grata ao diretor [Alex Zamm]. Ele teve cuidado especial em todos os sentidos. Foi difícil. Minha primeira experiência atuando com imaginação. A gente teve até um ponto de referência, uma bola, em cenas específicas com efeitos especiais. Essa bola se tornaria o Pica-Pau. Enfim, todo o resto era na imaginação. Foi desafiador, mas muito divertido. Por ser animação, foi permitido arriscar, brincar, experimentar coisas diferentes.

 

Thaila, você também está em outros filmes ainda inéditos, como o nacional “Talvez uma História de Amor” e dois filmes com James Franco (“Pretenders” e “Zeroville”). Como está sendo esse momento nos EUA? Ainda tem voltado muito ao Brasil?
Cara, tem funcionado bem. Quando me mudei para Nova York, para ficar três meses, acabei ficando um ano. Daí voltei [ao Brasil] para filmar “Apneia” [20140] e, depois, o filme do José Aldo [“Mais Forte que o Mundo”]. Quando tenho trabalho aqui [no Brasil], venho e filmo. Último semestre fiquei todo aqui: rodei “O Matador”, que passou em Gramado e estreia na Netflix [em breve]. “Talvez uma História” rodei em Nova York. Também filmei nos EUA “Coração de Cowboy” [do brasileiro Gui Pereira]. Quando o trabalho chama, estou lá ou aqui.

Além dos filmes, você também tem outros projetos no Brasil, como a próxima novela de Aguinaldo Silva, “O Sétimo Guardião”. Já sabe algo detalhado sobre essa produção?
Como é um projeto só para junho de 2018, eu ainda não tenho muita informação. Está muito longe. Eles tinham dito que precisariam de mim em fevereiro. Mas as novelas mudaram de ordem. A última informação que tive é pra junho ou julho de 2018. O elenco mudou, tem troca de grade, atores. Sou suspeita para falar. Estou morrendo de saudade de fazer novela. Sou fã do Aguinaldo, ele é foda. Tô excited!

Há vários exemplos de atores e atrizes brasileiros que firmaram carreira em Hollywood. Alice Braga e Rodrigo Santoro, por exemplo. De alguma maneira essas referências te inspiram?
Nunca foi um plano, uma ideia [ter carreira em Hollywood]. Ainda assim, hoje é e estou lá tentando. Não era mesmo uma ideia. Até por ser uma realidade distante. Nunca foi meu sonho, meu ideal. Foi acontecendo. E hoje resolvi investir. Com certeza eles são referências. Pelo trabalho, pela carreira. Alice é uma puta atriz. Meu professor de sotaque é o mesmo do Rodrigo Santoro. Assim que cheguei, pedi pra ele algumas dicas. Claro que são referências.

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