Suprema Corte da Polônia nega extradição de Roman Polanski aos EUA
Com a decisão, o processo, inciado em 2014, foi encerrado e o cineasta segue no país europeu
atualizado
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A Suprema Corte da Polônia rejeitou, nesta terça-feira (6/12), reabrir o processo de extradição do cineasta Roman Polanski aos Estados Unidos. O diretor foi condenado pela Justiça norte-americana em um caso de abuso sexual ocorrido nos anos 1970.
O ministro da Justiça da Polônia, Zbigniew Ziobro, recorreu ao Supremo em maio deste ano. Ele pedia a revogação de uma sentença de 2015, contra a extradição do cineasta franco-polonês, de 83 anos.Com a decisão, o processo de extradição de Polanski, iniciado em 2014, chega ao fim e o diretor segue na Polônia. O realizador não esteve presente na sessão.
“Ele está em Paris, por conta de um novo filme. O processo se encerrou na Polônia, na França e na Suíça. Agora, esperamos, um dia, o fim nos Estados Unidos”, disse o advogado Jerzy Stachowicz, ao francês Le Monde.
Polanski foi acusado na Califórnia, em 1977, por ter estuprado Samantha Gailey, que na época tinha 13 anos. O cineasta, então com 43 anos, ficou preso por 42 dias. Levado a julgamento, o diretor fugiu dos Estados Unidos antes da leitura da sentença.