Sucesso de Batman e Esquadrão Suicida confirma futuro promissor da DC
A parceria entre DC e Warner tem gerado bons filmes e séries. Público brasileiro foi surpreendido com Bruna Marquezine em Besouro Azul
atualizado
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Depois de um início irregular em sua aventura cinematográfica, a parceria entre a Warner e a DC Comics está em uma maré de sucesso. Coringa (2019), O Esquadrão Suicida (2021) e o recente Batman (2022) são acertos – angariando apoio da crítica e do público – e o caminho tende a melhorar com os próximos lançamentos.
O Batman tornou-se o maior lançamento de 2022 e, até o momento, já arrecadou US$ 248,5 milhões nas bilheterias do mundo todo. Coringa, por exemplo, conseguiu a marca de US$ 1 bilhão – em um período anterior à pandemia de Covid-19.
Surfando nos acertos do momento, a Warner pretende seguir um novo caminho. Em 2022, a expectativa é com o lançamento de The Flash, Aquaman 2 e Adão Negro.
“Há algum tempo, o público da DC vem dando indícios de que tem mais interesse no universo individual de um herói solidificado do que um universo interligado feito às pressas”, avalia Fábio Gomes, jornalista especializado em cultura pop.
“Quando Aquaman e Mulher-Maravilha brilharam na bilheteria, seus filmes fizeram pouca referência ao DCU (universo expandido) da época e indicaram o caminho que a produtora devia seguir”. completa
O público brasileiro, agora, tem mais um motivo para ficar do olho nos filmes da DC. A atriz Bruna Marquezine foi confirmada no elenco de Besouro Azul, previsto para 2023.
De acordo com o site do The Wrap, a brasileira vai interpretar a protagonista feminina Penny. Além de Bruna, estão confirmadas Belissa Escobedo (Abracadabra 2), Harvey Guillén (Reacher) e Xolo Maridueña (Cobra Kai) no papel principal de Jaime Reyes.
O Besouro Azul, primeiro filme da DC estrelado por um personagem latino, contará a história do adolescente mexicano-americano Jaime Reyes, o terceiro a assumir o manto do super-herói nos quadrinhos da DC. O alter ego havia sido usado antes por dois personagens diferentes: Dan Garrett e Ted Kord.
Universo expandido
Se a DC, ao que tudo indica, abandonou a ideia de criar um universo superconectado, tal qual o MCU de sua principal concorrente, uma alternativa tem se mostrado certeira: a expansão em séries de TV.
O Esquadrão Suicida, por exemplo, deu origem ao seriado Pacificado, na HBO Max. A produção ganhou elogios e virou uma aposta do serviço de streaming da Warner.
“A ideia é solidificar esses universos e esse é o melhor caminho. A série do Pacificador foi um sucesso de público e crítica e já tem segunda temporada confirmada, expandindo o que já foi visto em Esquadrão Suicida/Liga da Justiça. The Batman já confirmou série do Pinguim e, no final do longa, reforçou que esse é um universo diferente daquele apresentado em Coringa, por exemplo”, opina Fábio Gomes.
Para o especialista, outros personagens, como o Super-Homem, devem entrar “no esquema”.
“A ideia da DC deve ser criar um universo rico do Batman, outro do Superman e, quem sabe um dia, ela os conecte de uma maneira interessante”, conclui.