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Stephan Elliott diz que papa Francisco mudará visão cristã sobre gays

Diretor de Priscilla, a Rainha do Deserto veio ao Brasil para acompanhar a exibição do clássico, remasterizado, no Festival do Rio

atualizado

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Priscilla, A Rainha do Deserto destaque RED
1 de 1 Priscilla, A Rainha do Deserto destaque RED - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – Em 1994, o premiado filme Priscilla, a Rainha do Deserto virou um ícone da cultura queer e fez deslanchar a carreira de Guy Pearce (Iron Man 3) e Hugo Weaving (Senhor dos Anéis). O diretor responsável pela obra, Stephan Elliott está no Brasil para acompanhar a exibição do clássico que foi remasterizado e inclui a mostra Midnight Movies, do Festival do Rio.

Antes da sessão, que acontece neste sábado (15/10), o cineasta conversou com o Metrópoles e celebrou a evolução da representação LGBTQIA+ na indústria cinematográfica mundial após quase 30 anos. “Hoje já fazem filmes sobre casamentos gays, o que era um tabu. Na década de 1990, nem o casamento era permitido, e hoje já fazem filmes sobre divórcio de pessoas gays. Na época eu não sabia, mas Ralph Waite, interpretada por Terence Stamp, era a primeira personagem trans do cinema. O quão relevante é isso?”.

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O clássico do cinema mundial, lançado em 1994, foi remasterizado e será exibido na mostra Midnight Movies, no Rio de Janeiro
Priscilla, a Rainha do Deserto se tornou um ícone da cultura queer
O filme fez decolar a carreira de atores como Guy Pearcy, Hugo Weaving e Terence Stamp
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Stephan Elliott, diretor de Priscilla, a Rainha do Deserto, conversou com o Metrópoles durante o Festival do Rio

Raquel Martins Ribeiro/Metrópoles
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O clássico do cinema mundial, lançado em 1994, foi remasterizado e será exibido na mostra Midnight Movies, no Rio de Janeiro

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Priscilla, a Rainha do Deserto se tornou um ícone da cultura queer

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O filme fez decolar a carreira de atores como Guy Pearcy, Hugo Weaving e Terence Stamp

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Apesar de reconhecer o avanço na produção audiovisual para a comunidade LGBT, o cineasta acredita na luta diária contra a homofobia, preconceito que ele julga ser mais difícil de combater em países de maioria cristã e mulçumana. Mas é também do principal representante da fé católica que Elliot espera vir a “bênção” aos gays. “Eu tenho fé que um dia o papa Francisco ainda vai dizer ‘está tudo bem ser gay’ e esse pensamento vai mudar”, considera.

Apaixonado pelos brasileiros, em especial os cariocas – que ele define como o “melhor do Brasil”–, Stephan se prepara para voltar ao set de gravações. O novo filme será gravado no Rio de Janeiro e saíra do papel em breve. “Eu fiquei um tempo sem assistir Priscilla para me distanciar e não ficar me repetindo. Mas agora é o momento e vai acontecer aqui. É um grande projeto, um Carnaval”, adiantou.

*A repórter viajou a convite da organização da 24ª edição do Festival do Rio, evento que acontece até este domingo (16/10).

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