Spike Lee chama Bolsonaro de “gângster” no Festival de Cannes
Presidente do júri, cineasta afirmou que a autoridade brasileira “não tem moral, nem escrúpulos”, assim como Donald Trump e Vladimir Putin
atualizado
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O presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) foi alvo de críticas do norte-americano Spike Lee. Durante discurso na cerimônia de abertura do 74º Festival de Cannes, nesta terça-feira (6/7), o cineasta chamou o brasileiro de “gângster”.
“Este mundo é governado por gângsters. O Agente Laranja (Donald Trump), o cara do Brasil (Bolsonaro) e o (presidente russo Vladimir) Putin. Eles são gângsteres e farão o que quiserem. Eles não têm moral, nem escrúpulos”, disparou Lee.
Realizador de filmes como Faça A Coisa Certa, Malcolm X e o premiado Infiltrado na Klan, Spike Lee é o primeiro negro a presidir o júri do Festival de Cannes, cargo que ele teria ocupado em 2020, quando o evento foi cancelado. A seu lado, ele conta com figuras como Song Kang-ho, Mélanie Laurent, Mati Diop, Maggie Gyllenhaal e o diretor brasileiro, Kleber Mendonça Filho, que em 2019 conquistou, ao lado de Juliano Dornelles, o Prêmio do Júri com Bacurau.
Veja o vídeo
Spike Lee chama @jairbolsonaro de ‘gângester’ no Festival de Cannes.
Cineasta se referiu ao presidente como “esse cara do Brasil” ao citar líderes mundiais que ele considera sem moral e sem escrúpulos.
Legendas: @SamPancher pic.twitter.com/LF79sXWz2c
— Metrópoles (de 🏠) (@Metropoles) July 6, 2021