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Som da Esperança traz reflexão séria apesar da religiosidade excessiva

Som da Esperança, da mesma produtora de Som da Liberdade (2023), estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (23/10)

atualizado

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Foto colorida do filme Som da Esperança - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do filme Som da Esperança - Metrópoles - Foto: Divulgação

Após o lançamento polêmico de Som da Liberdade (2023), que gerou grande impacto na mídia, sendo amplamente adotado por políticos de direita, a Angel Studios, produtora reconhecida por seu viés religioso e por usar o cinema como ferramenta de promoção de valores cristãos, lança Som da Esperança – A História de Possum Trot, que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (24/10).

O estúdio, também responsável pelo sucesso da série The Chosen: Os Escolhidos, tem capitalizado em histórias que, embora centradas em narrativas de fé, tentam atrair públicos mais amplos ao explorar temas como compaixão, redenção e justiça social.

Inspirado em uma história real, o novo filme apresenta a jornada de Donna (Nika King) e do Reverendo WC Martin (Demetrius Grosse), líderes espirituais que, movidos por sua fé, convencem sua pequena congregação no leste do Texas a adotar 77 crianças do sistema de adoção.

Apesar de emocionante, a ideia de que a igreja pode ser a solução para problemas tão complexos como os do sistema de adoção pode gerar desconforto para alguns espectadores. Porém, essa abordagem não diminui a relevância da mensagem central: o filme é um tributo ao poder da comunidade e ao compromisso de garantir um futuro melhor para crianças vulneráveis.

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Som da Esperança
Som da Esperança
Susan é uma assistente social importante na trama
Som da Esperança estreia nesta quinta-feira (24/10)
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Donna e Martin com a filha

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Susan é uma assistente social importante na trama

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Som da Esperança estreia nesta quinta-feira (24/10)

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O filme com certeza atingiria um público mais diverso se focasse mais nos desafios do sistema de adoção e menos em pregações explícitas. Em momentos em que a religião aparece apenas como um pano de fundo e o destaque é a compaixão e o impacto que isso pode ter na vida das crianças, a trama fica bem mais interessante.

Outra coisa que chama atenção é a falta de interesse em apresentar os pontos de vista das crianças adotadas, o que também cria um desequilíbrio na trama.

Um dos pontos altos do longa é o final, que mostra como as pessoas da história real que inspirou o filme estão atualmente, o que aproxima ainda mais a trama do acontecimento verdadeiro.

Mesmo com as falhas, Som da Esperança é um bom filme e explora um tema importante, o que pode justificar a ida aos cinemas para reflexão sobre o sistema de adoção e também sobre o papel da igreja na sociedade.

Confira o trailer do filme:

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