metropoles.com

Saiba qual deve ser o destino do acervo do cineasta Vladimir Carvalho

O cineasta Vladimir Carvalho, um dos maiores nomes do cinema nacional, morreu nesta quarta-feira (24/10), em Brasília

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
BRENO ESAKI/METRÓPOLES
Foto colorida do cineasta Vladimir Carvalho no Cine Brasília - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do cineasta Vladimir Carvalho no Cine Brasília - Metrópoles - Foto: BRENO ESAKI/METRÓPOLES

A morte de Vladimir Carvalho, nesta quinta-feira (24/10), aos 89 anos, reacende um debate sobre a preservação da memória no Brasil. O cineasta acumulou ao longo de sua trajetória um grande acervo sobre o cinema nacional, e boa parte desse material, como livros, originais e equipamentos de projeção, segue sem destino.

Em vida, Vladimir deixou claro que seu desejo era a preservação do material. Boa parte do acervo está no Cinememória de Brasília, na W3 Sul. No entanto, por ser área residencial, o espaço não pode receber outro tipo de atividade, o que impossibilita a transformação em um museu, para que o legado do cineasta possa ser visitado com mais frequência.

5 imagens
O cineasta e documentarista brasileiro Vladimir Carvalho completou 89 anos e comemorou no Cine Brasília
Vladimir Carvalho chega ao Cine Brasília
Vladimir Carvalho
Cineasta Vladimir Carvalho
1 de 5

2 de 5

O cineasta e documentarista brasileiro Vladimir Carvalho completou 89 anos e comemorou no Cine Brasília

BRENO ESAKI/METRÓPOLES @BrenoEsakiFoto
3 de 5

Vladimir Carvalho chega ao Cine Brasília

BRENO ESAKI/METRÓPOLES
4 de 5

Vladimir Carvalho

BRENO ESAKI/METRÓPOLES
5 de 5

Cineasta Vladimir Carvalho

Daniel Ferreira/Metrópoles

“Sua última missão, como ele mesmo descreveu, era a busca por um espaço que abrigasse seu acervo, o famoso Cinememória”, avalia o cineasta e pesquisador Lino Meireles. Em setembro deste ano, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) junto com a Universidade Federal de Tocantins (UFT) realizaram um levantamento sobre a coleção do cineasta.

O acervo registrado pelo Iphan reúne mais de 5 mil livros, equipamentos de projeção cinematográfica, fotos, roteiros e cartazes de filmes, além de contar com materiais de grande relevância histórica, como cartas e roteiros originais de cineastas renomados, incluindo Mário Peixoto, Glauber Rocha, Walter Salles e um argumento inédito do escritor Ariano Suassuna.

O levantamento também destacou a coleção de obras de arte de artistas como Emanuel Araújo, Siron Franco, Amílcar de Castro e Carlos Bracher, além de uma ampla biblioteca que abrange temas sobre cinema, arte, cultura, política e literatura.

Dentro do meio cultural de Brasília, há o desejo de criação de uma Cinemateca, que abrigue o acervo de Vladimir e outros elementos históricos do cinema brasiliense.

“Já há um diálogo em curso, envolvendo o Iphan, a Secretaria de Audiovisual do Ministério da Cultura, a Fundação Banco do Brasil e o Centro Cultural Banco do Brasil, para que, quem sabe, a gente estabeleça uma nova sede para o Cinememória e uma possível extensão da Cinemateca Brasileira. Nosso objetivo é democratizar o acesso da população a esse acervo, o que representa o maior desafio e, ao mesmo tempo, a parte mais importante, que é a conexão do povo com isso tudo”, afirmou Leandro Grass, presidente do Iphan.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?