Produtor do Mamonas Assassinas critica filme sobre a história da banda

Rick Bonadio, produtor musical da banda Mamonas Assassinas, usou as redes sociais para tecer críticas ao filme que conta a história da banda. Lançado em em 28 de dezembro, o longa-metragem tem um personagem que supostamente representa a figura do produtor.

“O filme Mamonas Assassinas está gerando alguma confusão porque tem um personagem lá que supostamente seria eu. Recebi o roteiro antes do filme ser rodado. Vi que o filme ia ficar muito divertido, mas naquela trama, naquela história que está sendo contada no cinema, aparece um personagem que faz o meu papel, ou pelo menos que deveria ser o meu papel que não tem nada a ver comigo”, afirmou.

Mamonas Assassinas

Elenco de Mamonas Assassinas: O Filme Divulgação

Mamonas Assassinas 2

Mamonas Assassinas Divulgação

Mamonas Assassinas 3

Cena de Mamonas Assassinas: O Filme Divulgação

Rick Bonadio

Rick Bonadio Reprodução/Twitter

Voltar Progredir

0

Na época relatada no filme, Rick Bonadio ainda estava na faixa dos 25 anos de idade, assim como os meninos da banda. O personagem dele, entretanto, é vivido por um ator de 40 anos de idade, muito mais velho que os intérpretes dos músicos do Mamonas Assassinas.

“Eu tinha a mesma idade dos garotos do Mamonas. A gente era amigo. Eu nunca me posicionei como esse, a coisa meio clichê, assim, do empresário produtor, o cara fodão. Eu não era esse cara. Eu era garoto. Eu estava começando a minha carreira. Tudo ali, a gente fez junto, mas é a gente não tinha esse posicionamento. Eu não sabia tudo. Na verdade, eu não sabia nada. Eu estava começando”, explicou.

Apesar de apontar a diferença, Bonadio torce pelo êxito do longa-metragem. “É uma história muito bonita, eu tenho muito carinho pelo Mamonas, pela família do Mamonas. Espero que o filme faça muito sucesso, achei o filme super divertido. Mas é uma trama que não tem compromisso com a realidade dos fatos. Então eu queria deixar essa mensagem aqui para todos, para que vocês assistam o filme, cite, se divirtam e um beijo grande do verdadeiro Creuzebeck.”