Polanski desiste de presidir prêmio César após protestos de mulheres
Associações feministas reuniram 61 mil assinaturas em um abaixo-assinado para afastar o cineasta do cargo na premiação francesa
atualizado
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Os protestos de mulheres promovidos em todo o mundo mexeram com a cerimônia do prêmio César, considerado o “Oscar francês”, marcada para ocorrer nesta terça-feira (24/1). Acontece que o cineasta franco-polonês Roman Polanski, acusado de estuprar uma adolescente há 40 anos, virou alvo de boicote por parte de milhares de manifestantes.
Diversas associações feministas se uniram para fazer um abaixo-assinado pedindo a saída de Polanski da presidência do César. Elas reuniram, em apenas uma semana, mais de 61 mil assinaturas.
Polanski é acusado por estuprar Samantha Geimer em 1977 – nessa época ela tinha apenas 13 anos. O advogado lembrou que a mulher pediu a regularização do cineasta nos Estados Unidos “e pediu o abandono definitivo das acusações.”