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Oscar: os 10 filmes mais injustiçados da história da premiação

A estatueta tem uma longa e frequente tradição de não premiar os melhores filmes do ano, como Taxi Driver (1976) e Brokeback Mountain (2005)

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brokeback mountain 2005
1 de 1 brokeback mountain 2005 - Foto: Divulgação

Quem acompanha o Oscar sempre encontra um motivo para reclamar de um prêmio ou outro. Todo ano tem sua cota de filmes e artistas injustiçados. Nós, brasileiros, por exemplo, lamentamos até hoje a derrota de Fernanda Montenegro (Central do Brasil) para Gwyneth Paltrow (Shakespeare Apaixonado) na cerimônia de exatos 20 anos atrás.

Na galeria abaixo, listamos 10 longas que deveriam ter levado a estatueta principal, de melhor filme, mas acabaram sendo preteridos por outras produções. Há casos em que títulos absolutamente esquecíveis abocanharam o troféu, como Crash – No Limite (2004). Em outros, o vencedor nem merece ser demonizado, mas existiam opções melhores e mais notáveis.

Confira, em ordem aleatória, 10 entre os maiores injustiçados da história do Oscar:

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<b>All That Jazz (1979).</b> Também conhecido no Brasil como O Show Deve Continuar, este musical de Bob Fosse encerrou uma das décadas mais potentes do cinema de Hollywood perdendo a estatueta para Kramer vs. Kramer. E pasme: Apocalypse Now, a febril adaptação de Coração das Trevas assinada por Francis Ford Coppola, também concorreu ao prêmio principal naquela edição
<b>O Segredo de Brokeback Mountain (2005).</b> Esta talvez seja a maior vergonha da história do Oscar. Graças a uma campanha agressiva de bastidores, Crash – No Limite (2004), drama rasteiro sobre questões raciais e sociais em Los Angeles, superou o belíssimo O Segredo de Brokeback Mountain. Como consolação, Ang Lee levou a estatueta de melhor direção. A diferença de Crash para os outros três indicados também é abismal: Boa Noite e Boa Sorte, assinado por George Clooney, Capote e Munique, de Steven Spielberg
<b>Dr. Fantástico (1964).</b> O fato de Stanley Kubrick só ter recebido um Oscar na carreira – pelos efeitos visuais de 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) – já representa um absurdo histórico da Academia. Entre seus vários trabalhos indicados à estatueta principal, talvez a derrota mais dolorida tenha sido a de Dr. Fantástico, uma brilhante sátira que brinca com a paranoia em torno da Guerra Fria e da corrida nuclear. Perdeu para Minha Bela Dama
<b>Fargo (1996).</b> A derrota de um dos melhores filmes dos irmãos Ethan e Joel Coen para um modorrento romance como O Paciente Inglês representa bem o que foram as décadas de 1980 e 1990 no Oscar: filmes inventivos e arriscados sendo preteridos por datadas produções de época
Furiosa foi interpretada originalmente por Charlize Theron, em 2015
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A Rede Social (2010). Focado na criação do Facebook e na personalidade de Mark Zuckerberg, um dos filmes definidores da experiência humana no mundo virtual perdeu a estatueta para O Discurso do Rei (2010), certamente um dos oscarizados mais fracos dos últimos tempos. Se você não é lá tão fã do longa de Fincher, a gente te ajuda a relembrar outros títulos daquela edição que mereciam mais moral da Academia: Bravura Indômita, Cisne Negro e Toy Story 3

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All That Jazz (1979). Também conhecido no Brasil como O Show Deve Continuar, este musical de Bob Fosse encerrou uma das décadas mais potentes do cinema de Hollywood perdendo a estatueta para Kramer vs. Kramer. E pasme: Apocalypse Now, a febril adaptação de Coração das Trevas assinada por Francis Ford Coppola, também concorreu ao prêmio principal naquela edição

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O Segredo de Brokeback Mountain (2005). Esta talvez seja a maior vergonha da história do Oscar. Graças a uma campanha agressiva de bastidores, Crash – No Limite (2004), drama rasteiro sobre questões raciais e sociais em Los Angeles, superou o belíssimo O Segredo de Brokeback Mountain. Como consolação, Ang Lee levou a estatueta de melhor direção. A diferença de Crash para os outros três indicados também é abismal: Boa Noite e Boa Sorte, assinado por George Clooney, Capote e Munique, de Steven Spielberg

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Dr. Fantástico (1964). O fato de Stanley Kubrick só ter recebido um Oscar na carreira – pelos efeitos visuais de 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968) – já representa um absurdo histórico da Academia. Entre seus vários trabalhos indicados à estatueta principal, talvez a derrota mais dolorida tenha sido a de Dr. Fantástico, uma brilhante sátira que brinca com a paranoia em torno da Guerra Fria e da corrida nuclear. Perdeu para Minha Bela Dama

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Fargo (1996). A derrota de um dos melhores filmes dos irmãos Ethan e Joel Coen para um modorrento romance como O Paciente Inglês representa bem o que foram as décadas de 1980 e 1990 no Oscar: filmes inventivos e arriscados sendo preteridos por datadas produções de época

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Furiosa foi interpretada originalmente por Charlize Theron, em 2015

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No Tempo das Diligências (1939). O épico E o Vento Levou (1939) ganhou o Oscar daquele ano e se tornou um dos clássicos mais populares de todos os tempos. Na memória cinéfila, porém, não envelheceu lá muito bem. Havia opções melhores naquela cerimônia, como o faroeste icônico de John Ford, A Mulher Faz o Homem e O Mágico de Oz

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O Piano (1993). A primeira e única diretora a vencer o Oscar de melhor filme e direção foi Kathryn Bigelow, em 2009, por Guerra ao Terror. A Academia desperdiçou uma bela oportunidade de fazer historia bem antes, em 1993, quando deixou de consagrar Jane Campion, de O Piano, e preferiu A Lista de Schindler, de Spielberg

Miramax/Reprodução
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Pulp Fiction (1994): clássico de Tarantino, Vincent Vega (John Travolta) e Jules Winnfield (Samuel L. Jackson) são dois assassinos profissionais que trabalham fazendo cobranças para Marsellus Wallace (Ving Rhames), um poderosos gângster

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Taxi Driver (1976). Rocky, vencedor daquele ano, fez história lançando a carreira de Sylvester Stallone e iniciando a franquia de filme esportivo mais popular do cinema. Mas talvez Taxi Driver, uma das obras-primas de Scorsese, merecesse mais. O diretor, aliás, só levou a estatueta em 2006, por Os Infiltrados, que passa longe de seus melhores trabalhos

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