Oscar na Netflix: dez vencedores da estatueta para ver na plataforma

Matrix (1999). Poderia ser apenas mais um thriller de hacker dos anos 1990. No entanto, tornou-se um dos filmes de ação mais influentes da história do cinema, graças à direção autêntica das irmãs Lana e Lilly Wachowski. Não à toa, venceu estatuetas de montagem, som, edição de som e efeitos visuais

A Hora Mais Escura (2012). Três anos após tornar-se a primeira mulher a ganhar o Oscar de melhor direção e filme, Kathryn Bigelow voltou à premiação com este suspense sobre a caçada ao terrorista Osama bin Laden. O longa recebeu cinco indicações, incluindo a de melhor filme e atriz (Jessica Chastain), mas ganhou apenas a estatueta de melhor som

Os Capacetes Brancos (2016). Produzido pela Netflix, o filme venceu o Oscar de melhor curta documental ao narrar histórias de bravos voluntários que salvam vidas em meio ao caos e à guerra na Síria

12 Anos de Escravidão (2013), dirigido por Steve McQueen:em 1841, Solomon Northup é um negro livre, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos, ele passa por dois senhores, Ford e Edwin Epps, que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços

Moonlight — Sob a Luz do Luar . Ganhador do Oscar após a aberrante confusão com os envelopes do filme vencedor, o longa de Barry Jenkins acompanha infância, juventude e vida adulta de um negro gay às margens da sociedade nos Estados Unidos

O Sol É Para Todos (1962). Neste clássico baseado na obra da escritora Harper Lee, um advogado branco (Gregory Peck) ousa defender um homem negro (Brock Peters) de uma acusação de estupro nos EUA pós-crise de 1929. O longa venceu três estatuetas, incluindo melhor ator para Peck, mas perdeu o prêmio principal para o épico Lawrence da Arábia

Onde os Fracos Não Têm Vez (2007). Poucos faroestes atuais merecem tanto louvor quanto este. No Texas rural, os irmãos Joel e Ethan Coen propõem um estudo da violência por meio de um psicopata (Javier Bardem), um oportunista (Josh Brolin) e um xerife (Tommy Lee Jones). Estatuetas de melhor filme, direção, ator coadjuvante e roteiro adaptado (do livro de Cormac McCarthy)

Patton: Rebelde ou Herói? (1970). A trajetória do polêmico general George S. Patton rendeu um dos filmes de guerra mais importantes de Hollywood. Ganhou sete estatuetas, incluindo melhor filme, ator (George C. Scott, primeiro intérprete a devolver um Oscar à academia) e roteiro adaptado, coescrito por Francis Ford Coppola dois anos antes de ser consagrado na premiação com O Poderoso Chefão

Sobre Meninos e Lobos (2003). Três amigos de infância são afetados de forma distinta por uma tragédia familiar. A filha de um deles é encontrada morta. Prêmios de atuação para Sean Penn (principal) e Tim Robbins (ator coadjuvante). O cineasta Clint Eastwood faria sua segunda dobradinha (estatuetas de direção e filme) na cerimônia seguinte, com Menina de Ouro – em 1993, venceu esses mesmos dois prêmios por Os Imperdoáveis

Invictos (2011). Em Memphis, um time universitário de futebol americano tenta vencer a desconfiança e chegar às finais pela primeira vez. O documentário acompanha as trajetórias de três estudantes de origem humilde. Vencedor do Oscar de melhor documentário