1 de 1 Oscar Statuettes On Display At Chicago Museum Of Science & Industry
- Foto: Tim Boyle/Getty Images
O Oscar costuma ser terreno de pitacos, debates acalorados e bolões de apostas ano sim, ano sim. Em 2017, o público se dividiu ao meio. Uns queriam a vitória de La La Land: Cantando Estações – que, de fato, por alguns segundos, foi o vencedor. Outros torciam por Moonlight: Sob a Luz do Luar, consagrado na cerimônia. Em 2018, a corrida pela estatueta parece mais diversificada.
Quase todo mundo espera que os prêmios principais sejam divididos entre Três Anúncios para um Crime, A Forma da Água e Corra! – este com menos chances que os concorrentes. Mas há outros longas no páreo, em várias outras categorias. Afinal, quem você acha que vai ganhar o Oscar e quem você pensa que deveria faturar o troféu? Indicamos nossas apostas e produções favoritas na galeria abaixo.
E aí, quem vai ganhar e quem deveria ganhar o Oscar 2018?
7 imagens
1 de 7
MELHOR FILME Vai ganhar: Três Anúncios para um Crime Deveria ganhar: Lady Bird: A Hora de Voar
De formas distintas, são dois filmes representativos do momento atual. Três Anúncios funciona como uma crônica de conciliação de diferenças e polaridades em um mundo caótico, agressivo, ruidoso. Mas Lady Bird parece ser o único dos nove indicados a articular o zeitgeist político e cultural. É dirigido por uma mulher, Greta Gerwig, soa tão universal quanto autobiográfico e seria uma escolha impetuosa diante dos recentes escândalos de assédio e estupro na indústria do entretenimento
Divulgação
2 de 7
MELHOR DIREÇÃO Vai ganhar e deveria ganhar: Guillermo del Toro (A Forma da Água)
O mexicano ganhou simplesmente todos estes prêmios, que o credenciam ao Oscar de Melhor Direção: Globo de Ouro, Sindicato dos Diretores (DGA), além do prêmio do Sindicato dos Produtores, forte indicativo de que o filme tem chance de dobradinha no troféu principal. Merece ganhar pela boa carreira e pela maneira com que conseguiu contrabandear fantasia e terror – gêneros pouco apreciados, segundo o gosto da Academia – numa crônica social romântica e nostálgica, mas essencialmente contemporânea
Brad Barket/Getty Images for Museum of Modern Art, Department of Film
3 de 7
MELHOR ATRIZ Vai ganhar: Frances McDormand (Três Anúncios para um Crime) Deveria ganhar: Sally Hawkins (A Forma da Água)
Frances (foto) tem tudo para levar seu segundo Oscar – o primeiro foi por Fargo, há 20 anos: interpreta uma mulher independente que busca respostas para o assassinato da filha em uma cidade do Meio-Oeste americano. Mas premiar Sally Hawkins seria consagrar a performance intimista e dócil vista em A Forma da Água, filme no qual ela vive uma faxineira muda que se apaixona por uma criatura aquática durante a Guerra Fria. A inglesa só tem uma indicação prévia – Melhor Coadjuvante, por Blue Jasmine
Divulgação
4 de 7
MELHOR ATOR Vai ganhar: Gary Oldman (O Destino de uma Nação) Deveria ganhar: Daniel Kaluuya (Corra!)
O prêmio para Oldman parece quase certo. Veterano nunca consagrado pela Academia, ele interpreta personagem histórico (o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill) atrás de quilos de maquiagem, sem falar no tal sacrifício físico que os votantes tanto apreciam. Kaluuya é exatamente o contrário disso: a face do filme mais envolvente e ousado da temporada, um terror original sobre racismo e a experiência dos negros em uma sociedade hipócrita e intolerante
Divulgação
5 de 7
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Vai ganhar: Allison Janney (Eu, Tonya) Deveria ganhar: Lesley Manville (Trama Fantasma)
Vencedora do SAG (prêmio do Sindicato dos Atores) e do Globo de Ouro, Allison interpreta a controversa e caricata LaVona, mãe da patinadora Tonya Harding (Margot Robbie). Enquanto a atuação parece se perder na cacofonia pop do filme, Lesley é um assombro discreto em Trama Fantasma, no qual vive a irmã do estilista Reynolds (Daniel Day-Lewis)
Divulgação
6 de 7
MELHOR ATOR COADJUVANTE Vai ganhar: Sam Rockwell (Três Anúncios para um Crime Deveria ganhar: Richard Jenkins (A Forma da Água)
Favorito à estatueta, Rockwell encarna um personagem problemático: um policial racista que simboliza tanto a inércia das autoridades diante de um crime brutal quanto o subproduto de uma sociedade doente. Já Jenkins (acima) vive um publicitário gay tentando se afirmar nos 1960: interpretação delicada, divertida e sensível
Divulgação
7 de 7
MELHOR ANIMAÇÃO Vai ganhar e deveria ganhar: Viva: A Vida É uma Festa
Após três filmes de medianos para fracos – O Bom Dinossauro (2015), Procurando Dory (2016) e Carros 3 (2017) –, a Pixar revive seus melhores dias com esta vibrante mistura de drama familiar, fantasia e musical. Melhor filme da produtora desde Divertida Mente (2015)