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O Menino que Descobriu o Vento estreia nesta sexta (1º/3) na Netflix

O primeiro longa dirigido por Chiwetel Ejiofor conta a história de um garoto de Malawi que salvou sua família e comunidade da fome

atualizado

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Ilze Kitshoff/Netflix/Divulgação
The Boy Who Harnessed the Wind
1 de 1 The Boy Who Harnessed the Wind - Foto: Ilze Kitshoff/Netflix/Divulgação

Indicado ao Oscar de Melhor Ator por seu trabalho em 12 Anos de Escravidão (2013), Chiwetel Ejiofor vai lançar seu primeiro longa-metragem: O Menino que Descobriu o Vento. Produzida pela Netflix, a obra estreou no Festival de Sundance em janeiro e estará disponível no streaming a partir desta sexta-feira (1º/3).

O filme conta a história de um garoto de Malawi que, diante da falta de mantimentos em sua vila, inventou um sistema de captação de energia eólica, possibilitando bombear água para o cultivo de alimentos na seca. Além de dirigir, Ejiofor dá vida ao pai do menino, Trywell. O garoto, William, é interpretado pelo queniano Maxwell Simba, em seu primeiro trabalho de atuação. O filme narra a história verídica de William Kamkwamba, que ficou conhecido mundialmente por sua invenção e se formou engenheiro na Universidade de Dartmouth, uma ivy league americana.

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O filme conta a história de William Kamkwamba, um menino que teve de abandonar a escola por causa da fome em Malawi
O britânico Chiwetel Ejiofor escreveu o roteiro, atuou e dirigiu o filme
Interessado por eletrônicos, o garoto criou moinhos de vento para salvar sua comunidade da fome
O filme se passa em Malawi e tem como protagonista o estreante Maxwell Simba
O garoto se tornou um inventor que ajudou a gerar água e energia sustentáveis em vilas de seu país
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O Menino que Descobriu o Vento estreia nesta sexta-feira (1º/3) na Netflix

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O filme conta a história de William Kamkwamba, um menino que teve de abandonar a escola por causa da fome em Malawi

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O britânico Chiwetel Ejiofor escreveu o roteiro, atuou e dirigiu o filme

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Interessado por eletrônicos, o garoto criou moinhos de vento para salvar sua comunidade da fome

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O filme se passa em Malawi e tem como protagonista o estreante Maxwell Simba

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O garoto se tornou um inventor que ajudou a gerar água e energia sustentáveis em vilas de seu país

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No último dia 25, Angelina Jolie participou de uma sessão especial do filme e conduziu um debate sobre a obra com o diretor e o próprio Kamkwamba

Twitter/Reprodução
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O pôster do filme

Netflix/Divulgação

Kamkwamba nasceu em uma família de agricultores em Kasungu, uma vila a 130 quilômetros da capital do país, Lilongwe. Quando tinha 14 anos, sua cidade passou por uma intensa crise de falta de alimentos e, quando seus pais não puderam mais pagar por seus estudos, teve de abandonar a escola. Ansioso por continuar estudando, o menino passou a frequentar a biblioteca do vilarejo e leu vários livros sobre engenharia e tecnologia. Munido de conhecimento, inventou o aparato que o tornou conhecido mundialmente.

A história virou um livro autobiográfico – coassinado com o jornalista britânico Bryan Mealer – e, agora, filme. O repórter entrevistou Ejiofor para o The Guardian: no papo, o ator confessou que foi mais fácil aprender o idioma da região de William, a língua nianja, do que tocar violino para seu personagem em 12 Anos. Também revelou uma referência para o novo longa: ele se inspirou em Os Ladrões de Bicicleta (1948), um clássico de Vittorio De Sica, que conta uma história de pai e filho diante das adversidades de um país em crise.

Existem histórias épicas a serem contadas no continente africano. Eu sempre me animei com a combinação dessas tradições ocidentais cinematográficas e as histórias da África. Existe uma sobreposição aí que raramente é explorada, uma paisagem narrativa para as pessoas se apaixonarem

Chiwetel Ejiofor, ator e diretor

Segundo o diretor, filho de imigrantes nigerianos, o filme deverá mostrar cenas cotidianas das pessoas que habitam Malawi. “As pessoas não têm esse contexto porque estão sempre vendo a África nas manchetes, perdem a conexão com as pessoas que estão apenas fazendo coisas normais e têm os mesmos desejos que elas. É importante levar a audiência para esse espaço íntimo”, defende.

Veja o trailer do filme:

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