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O horror da escravidão no Brasil é apresentado em “O Nó do Diabo”

O filme de terror conta com quatro diretores: Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuzi

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Vermelho Profundo/divulgação
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1 de 1 o nó do diabo_Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuzi_cred vermelho profundo (2) - Foto: Vermelho Profundo/divulgação

A Mostra Competitiva do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro une o Sul e o Norte do Brasil ao exibir produções da Paraíba e do Paraná naquela que promete ser a noite mais diversificada do FBCB.

A produção paraibana “O Nó do Diabo” é construída em cinco episódios interligados pelo mesmo cenário, uma fazenda centenária onde os horrores dos tempos da escravidão impregnam o ambiente 200 anos depois. Dirigido pelo quarteto Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuzi, a película tenta exorcizar os fantasmas da história brasileira.

Os quatro roteiristas e cineastas gestaram o longa em esquema de laboratório criativo. “Nós elaboramos uma sala de roteiro para ter um entendimento geral do conceito do projeto e a partir disso criar o arco narrativo geral e os específicos de cada episódio com seus personagens, histórias e motivações distintas”, explica Jhésus Tribuzzi.

O trabalho coletivo, porém, pôde ser desenvolvido individualmente para que cada autor pudesse colocar a sua assinatura. “Cada diretor teve autonomia e liberdade para filmar e finalizar seu episódio da melhor forma possível”, atesta Ramon Porto Mota.

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O Nó do Diabo
Tentei, de Laís Melo
Tentei, de Laís Melo
Tentei, de Laís Melo
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O Nó do Diabo

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Tentei, de Laís Melo

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A narrativa filia-se ao horror, uma vertente cinematográfica que produz sucessos de público e vem ganhando muitos adeptos entre os realizadores brasileiros. “Temos na atualidade cada vez mais cineastas dispostos a pensar o gênero e temos um cinema brasileiro mais plural e que filma mais”, acredita o diretor Gabriel Martins.

O filme também significa a volta da veterana atriz do cinema novo Zezé Motta. Ela recebeu o Candango de melhor atriz na nona edição do Festival de Brasília, em 1976, pelo papel principal em “Xica da Silva”, de Cacá Diegues.

O curta-metragem paranaense “Tentei” narra a trajetória de uma mulher de 34 anos prestes a mudar a sua própria vida. A diretora e roteirista Laís Melo tem vasta atuação em oficinas de cinemas populares e é uma das organizadoras do Curso de Comunicação Popular do Paraná.

 

Mostra Competitiva do Festival de Brasília com exibição do curta-metragem Tentei, de Laís Melo e o longa O Nó do Diabo, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhésus Tribuzi, às 21h no Cine Brasília (EQS 106/107 Sul)

Às 20h, Teatro da Praça | Taguatinga, Espaço Semente | Setor Central – Gama, Teatro de Sobradinho | Riacho Fundo em frente a Administração. Entrada franca. Não recomendado para menores de 16 anos

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