Netflix: cinco motivos para ver Resgate, filme Top 1 da semana
Com roteiro de Joe Russo, diretor de Vingadores, longa de ação dá sinais que pode “se tornar o John Wick” da plataforma de streaming
atualizado
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Lançado na Netflix, Resgate, longa de ação protagonizado por Chris Hemsworth e com produção dos Irmãos Russo, diretores dos dois últimos filmes da saga Vingadores está no top 1 da plataforma de streaming nesta semana.
No longa, Hemsworth interpreta Tyler Rake, um mercenário que é contratado para salvar a vida de um adolescente, sequestrado a mando de um chefão do crime. O menino é filho de um criminoso que está preso.
Rake rapidamente encontra o menino e consegue resgatá-lo, porém a volta para casa não será nada fácil. Enquanto os criminosos rivais tentam pegar o menino de volta e o pai preso busca interferir no retorno, ele precisa arrumar soluções na luta por sobreviver e manter o jovem vivo.
Com direção de Sam Hargrave, que faz sua estreia no comando das filmagens, produção dos Irmãos Russo e roteiro de Joe Russo, o filme é um dos mais novos sucessos da Netflix e tem tudo para se tornar a principal franquia de ação da plataforma. O Metrópoles te ajuda a entender o porquê e separou cinco motivos para você conferir Resgate.
Ação ao estilo de John Wick
Quem é fã de filmes de ação assistiu a pelo menos um dos filmes da franquia John Wick, protagonizada por Keanu Reeves. Do diretor Chad Stahelski, o longa de 2014 se tornou uma das principais referências para os filmes do gênero, ao se notabilizar pela qualidade das cenas de luta, que envolviam bastante combate corpo a corpo, muito sangue e pouco uso de recursos visuais nas cenas de combate.
Em Resgate, Sam Hargrave, que é conhecido principalmente por suas parcerias com os Irmãos Russo e pelo trabalho como dublê, claramente usa a franquia como inspiração para os combates do filme. Quem gosta das cenas em planos sequência frenéticos de John Wick vai se deliciar com Resgate. O diretor reúne o melhor do gênero como perseguições, saltos entre prédios e até mesmo a velha e boa luta de facas.
Movimentação de câmera
Certamente um dos pontos altos do filme é a movimentação de câmera. Logo no início, a trama coloca o espectador em meio a duas grandes cenas em plano sequência de deixar qualquer um vidrado. Em uma delas, destacada no vídeo acima divulgado pela Netflix, Rake foge com o garoto Ovi em uma perseguição pelas ruas de Dhaka, em Bangladesh.
O diretor Sam Hargrave se amarrou a um carro e operou as câmeras por conta própria. Além do visual, que lembra filmes como Cidade de Deus, todo o trabalho de filmagem tem influência na qualidade das cenas, em maioria gravadas em plano sequência e recheadas de efeitos práticos. E aí que vem o nosso próximo tópico:
Lutas muito bem coreografadas
Como um típico filme de ação, Resgate tem nas cenas de luta (sem deixar o roteiro de lado) sua principal atração. No filme, o diretor utiliza bastante planos sequência. Neste recurso, filmado teoricamente em um take só, os atores precisam executar praticamente todas as ações, sem o uso de dublês. Nessa hora o trabalho de coreografia precisa ser muito bem feito.
É o que acontece em Resgate. Chris Hemsworth, que interpreta Tyler, nada deixa a desejar nas lutas e impressiona pela habilidade nas movimentações não vistas quando interpretou Thor, por exemplo. Em uma dos combates, ele e Saju fazem uma luta de facas do mesmo nível daquela protagonizada por Steve Rogers e o Soldado Invernal em Capitão América: Soldado Invernal, dirigido pelos irmãos Russo, produtores do longa da Netflix.
Roteiro
O gênero de ação vem sendo mais valorizado nos últimos anos em Hollywood, ganhando produções com maior qualidade no roteiro e deixando de ser somente os chamados filmes “pipoca”. Joe Russo, que ao lado do irmão Anthony Russo, dirigiu Vingadores: Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato, assina o roteiro de Resgate.
O filme, como basicamente todos os do gênero, se desenvolve principalmente pelas cenas de ação, mas o roteiro de Resgate não se segura somente nelas para fazer a trama andar e, apesar do final dramatizado de forma um pouco exagerada, consegue entregar um boa história.
Final em aberto
Contém spoiler*. No geral, Sam Hargrave se mostra um promissor diretor em filmes de ação e com Resgate entrega um dos principais filmes de ação vistos até aqui no ano e que pode se tornar a franquia “John Wick da Netflix” .
Isso inclusive é um dos pontos falhos do filme, apesar de justificável. O arco de Tyler Rake caminhava para a clássica redenção do mercenário, que dá a vida de forma heroica para que o objetivo (entregar Ovi) seja alcançado. Porém, o longa deixa o final “em aberto”, ao mostrar o que parece ser o mercenário desfocado na cena derradeira. O bom é que provavelmente teremos Tyler Rake de volta em uma nova missão.