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Mostra reúne filmes de diretoras negras na Caixa Cultural

Retrospectiva exibe 45 produções, entre curtas, médias e longas-metragens. Sessões vão de 4 a 11 de julho e têm entrada franca

atualizado

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Alile Dara Onawale/Divulgação
Kbela 2015 Direcao Yasmin Thayna 2 Foto Alile Dara Onawale
1 de 1 Kbela 2015 Direcao Yasmin Thayna 2 Foto Alile Dara Onawale - Foto: Alile Dara Onawale/Divulgação

A mostra “Diretoras Negras no Cinema Brasileiro” reúne 45 filmes no Teatro da Caixa Cultural. De terça (4/7) a 11 de julho, títulos de ficção e documentário envolvem temas como representação racial, identidade de gênero e injustiças sociais. As sessões têm entrada franca e classificação indicativa livre.

Os curtas, médias e longas-metragens reforçam o caráter de resistência de diretoras negras no Brasil, ainda pouco representadas no cinema nacional.

6 imagens
"Um Filme de Dança" (2013), de Carmen Luz (RJ)
"A Boneca e o Silêncio" (2015), de Carol Rodrigues (SP)
"Das Raízes às Pontas" (2016), de Flora Egécia (DF)
"Kbela"(2015), de Yasmin Thayná (RJ)
"O Dia de Jerusa" (2014), de Viviane Ferreira (SP/BA)
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"As Minas do Rap" (2015), de Juliana Vicente (SP)

Divulgação
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"Um Filme de Dança" (2013), de Carmen Luz (RJ)

Divulgação
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"A Boneca e o Silêncio" (2015), de Carol Rodrigues (SP)

Divulgação
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"Das Raízes às Pontas" (2016), de Flora Egécia (DF)

Janine Moraes/Divulgação
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"Kbela"(2015), de Yasmin Thayná (RJ)

Alile Dara Onawale/Divulgação
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"O Dia de Jerusa" (2014), de Viviane Ferreira (SP/BA)

Divulgação

 

A curadoria de Kênia Freitas, pesquisadora e doutora em comunicação e cultura pela UFRJ, e Paulo Ricardo de Almeida, crítico e produtor de mostras de cinema, desbrava a produção de mulheres negras desde o pioneiro longa de Adélia Sampaio, “Amor Maldito” (1984), também contemplado na seleção.

Os filmes da programação trafegam por temas diversos e sob diferentes abordagens. “Das Raízes às Pontas”, curta brasiliense de Flora Egécia, aborda a potência política e identitária do cabelo crespo, questionando os padrões de beleza.

Outro nome forte é Yasmin Thayná, carioca do curta “Kbela” (2015, foto no alto) e criadora da Afroflix, plataforma que reúne produções de artistas negros.

A mostra também passeia pelas carreiras de cineastas como Viviane Ferreira (São Paulo), Larissa Fulana de Tal (Rio de Janeiro) e Elen Linth (Amazonas).

Em Hollywood
Ava DuVernay, principal diretora negra em atividade em Hollywood, foi a primeira a ter longa indicado ao Oscar de melhor filme, por “Selma – Uma Luta pela Igualdade” (2014).

Também autora do documentário “A 13ª Emenda” (2016), sobre racismo, violência e encarceramento em massa nos EUA, Ava tem como próximo projeto a fantasia “Uma Dobra no Tempo”, financiado pela Disney. Será o primeiro filme de uma diretora negra com orçamento superior a US$ 100 milhões.

Diretoras Negras no Cinema Brasileiro
De terça (4/7) a 11 de julho, no Teatro da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul, quadra 4, lotes 3/4, 61 3206-6456). Entrada franca. Programação completa. Classificação indicativa livre

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