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Mostra de cinema arrecada fundos para ajudar Roque Fritsch

O evento tem o objetivo de levantar dinheiro para o tratamento do chefe de elétrica e ator

atualizado

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Patrick Grosner
Patrick Grosner – Colapso
1 de 1 Patrick Grosner – Colapso - Foto: Patrick Grosner

A vida por trás das câmeras é muito mais do que se imagina. Pessoas trabalham por todos os lados, sem ser vistas. Entre elas, operadores de câmera, figurinistas, técnicos de som… Em Brasília, um profissional de elétrica fez tantos filmes que já é considerado um dos patronos do audiovisual da cidade. Roque Fritsch, 60 anos, já trabalhou em 35 longas metragens, 100 curtas, diversos comerciais e documentários.

Fritsch, porém, está com a saúde debilitada. Esteve internado por mais de um mês devido a problemas renais. Para levantar fundos que auxiliem em seu tratamento, profissionais da área do cinema realizam a Mostra/Festa de Cinema Roque Fritsch, com vários curtas nos quais ele trabalhou como ator e como técnico. Haverá, além da exibição do filmes, discotecagem.

Toda bilheteria e lucro do bar serão repassados para auxiliar nos custos do tratamento de Roque Fritsch.

Desde sempre
Roque Fritsch conta como a sétima arte apareceu em sua história: “O cinema na verdade entrou na minha vida quando tinha oito anos de idade. Eu morava numa colônia alemã no Rio Grande do Sul, nem português falava. Aí apareceu um cara com uma maleta e um lençol branco. Foi no salão de festas da cidadezinha, que chama Picada São Paulo, onde nasci. Ele montou a tela improvisada com o lençol branco, tinha vento, balançava. Abriu a maleta com a maquininha, um projetor, e passou um filme do John Wayne, aquelas cenas de cavalo, demais! Ai eu olhava aquilo e dizia assim: Quero trabalhar com isso aí! Eu vou trabalhar com isso aí”.

O cinema foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

Roque Fritsch

Segundo Fritsch, o longa no qual mais gostou de trabalhar foi “Uma Escola Atrapalhada”, em que virou dublê do humorista Didi (Renato Aragão). “No final do filme, o Didi virava um mendigo. Eu estava preparando meu material de contra-regra. Mas ele não estava em condições de caminhar na mata para filmar a cena, precisava de um dublê. Na mesma hora, ele olhou pra mim e disse: ‘Você vai ser meu dublê'”.

Reprodução/Facebook
Frtisch, ao centro, acompanhado de amigos: memória do cinema local

 

Programação de filmes:

  • “Procura-se”, de Iberê Carvalho
    “O Anjo”, de Pedro Lacerda
    “Entre Cores e Navalhas”, de Catarina Accioly
    “Para Pedir Perdão”, de Iberê Carvalho
    “Ratão”, de Santiago Dellape

Mostra de Cinema Roque Fritsch
Sábado (11/2), às 20h, no Oficina SET (Setor de Oficinas Norte, Quadra 5, Conjunto C, Lote 13). Ingressos a R$ 15. À venda pelo site Eventicket. A discotecagem começa às 22h: DJ Caetano Maia, DJ Fibo e DJ Maraskin.

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