Moonfall é humor, ação, emoção e previsibilidade, tudo em um filme só
Dirigido por Roland Emmerich, o filme conta com Halle Berry, Patrick Wilson e John Bradley
atualizado
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Moonfall chega aos cinemas brasileiros com uma proposta bem clara de provocar todos os tipos de sentimentos em seus espectadores durante as 2 horas de filme. Entretanto, o longa se perde nos turning points, viaja muito para criar uma história que não seja previsível, mas, ao final, tudo o que se espera realmente acontece.
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Antes de seguirmos adiante com a crítica, é importante dar uma conferida no trailer e na sinopse oficial da obra.
Dirigido por Roland Emmerich (2012, Independence Day), Moonfall mostra uma força misteriosa que tira a Lua de sua órbita e a coloca em rota de colisão com a Terra. Poucas semanas antes do impacto e com a humanidade à beira da aniquilação, a ex-astronauta da NASA Jo Fowler (Halle Berry) está convencida de que tem a resposta para salvar o planeta, mas apenas um colega do passado, o astronauta Brian Harper (Patrick Wilson), e o teorista K.C. Houseman (John Bradley), acreditam nela. Os improváveis heróis correm contra o tempo para montar uma missão ao espaço, mas lá descobrem que a Lua não é o que parece.
Crítica
Roland Emmerich faz, realmente, com que o espectador viaje no tempo. Mas, talvez não da mesma maneira como o diretor gostaria. O filme 2012, que é parte da sua filmografia, tem aspectos bem semelhantes.
O longa é produzido por um dos diretores que mais geraram lucros no mercado do cinema europeu, mas a grande aposta é mesmo o elenco. Halle Berry, vencedora do Oscar por Monster’s Ball; Patrick Wilson, astro de filmes de terror, quase sempre na pele de Ed Warren; e John Bradley-West, estrela de Game Of Thrones como o carismático Samwell Tarly, encarnam as personagens principais da obra e até dão conta do recado, provocando todo tipo de sentimentos em seus fãs.
Entretanto, quanto mais a história caminha, mais Emmerich tenta disfarçar o final da trama, tentando criar diversos turning points, mas que, ainda assim, deixam tudo previsível.
Apesar de se identificar como um filme de ficção científica e ação, o longa ainda tem drama e comédia, buscando alternar os momentos e provocar todo o tipo de sentimento nos espectadores, e consegue. Arranca lágrimas, traz diversas teorias sobre a lua, nosso mundo e antepassados, mesmo que bem viajadas, faz rir e empolga em alguns momentos.
Trazendo um pouco de spoiler, há também uma crítica muito clara aos dias atuais. O colapso da Lua é causado por inteligências artificiais que se revoltaram contra os humanos e querem destruir tudo o que a gente conhece.
Quando Brian Harper viaja para o espaço para salvar o mundo, o contexto do filme, e a explicação do que acontece com o satélite e porque ele saiu de sua rotação original, é explicado. E é aí que começa uma outra grande ficção. A Lua é o único satélite natural da Terra, mas, para criar a sua história, Emmerich a coloca como uma megaestrutura, que foi construída por algo ou alguém.
Já em seu interior, há duas inteligências artificiais: uma que busca destruir o mundo e outra que salva e ajuda, de todas as maneiras possíveis, os “heróis” a completarem a sua missão.
Avaliação: Ruim
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