Mônica Martelli: “A mulher só é livre tendo independência financeira”
Atriz e diretora receberam o Metrópoles para falar sobre Minha Vida em Marte, filme que estreia nesta terça (25/12)
atualizado
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Favorita dos cinéfilos brasileiros, a comédia é responsável por levar milhares de pessoas ao cinema no país. Disposto a entrar nessa bem-sucedida lista de filmes nacionais que mais arrecadaram com bilheteria, Minha Vida em Marte chega a 800 salas, no dia de Natal, terça-feira (25/12).
Dirigido por Susana Garcia, o longa-metragem é uma sequência de Os Homens São de Marte e é Pra Lá Que Eu Vou (2014). Além da estrela, Mônica Martelli, o elenco conta com Marcos Palmeira e Paulo Gustavo. Prestes a estrearem, atriz e diretora receberam o Metrópoles, em São Paulo, e contaram detalhes da produção.
Na trama, Fernanda (Mônica Martelli) está com 45 anos, casada com Tom (Marcos Palmeira) e mãe de uma filha de 5 anos. O relacionamento morno com o marido incomoda a protagonista, que tenta salvar o casamento. Ao lado dela está o melhor amigo, Aníbal (Paulo Gustavo), que ajuda a promoter a superar a fase com bom humor e otimismo.
Durante a entrevista, a atriz comentou a química com o comediante, parceiro constante de cena. “Eu e Paulo somos amigos de longa data, então a nossa troca é muito natural”, afirma Mônica. As irmãs também aproveitaram a oportunidade para rebater as críticas de pessoas que consideram a personagem “excessivamente romântica e pouco feminista”. Filhas da primeira mulher vereadora de Macaé (RJ), Susana e Mônica se posicionam sobre o assunto.
“Desde cedo, aprendemos que uma mulher só é verdadeiramente livre se for independente financeiramente. A Fernanda não precisa de homem, mas ela ama estar apaixonada. O amor não tem a ver com feminismo. É um desejo de todos”, explica Martelli. Para a diretora, a personagem causa tanta identificação pois fala abertamente de temas normalmente escondidos pelas pessoas.