Moana 2 recebe críticas por excesso de gírias e gera debate na web
Moana 2, continuação do longa-metragem lançado em 2016, recebeu críticas por conta do excesso de gírias em sua dublagem para o português
atualizado
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O filme Moana 2, continuação do longa-metragem lançado em 2016, recebeu críticas por conta do excesso de gírias em sua dublagem para o português. “Lacrou”, “O pai tá on”, “Fui moleque e outros jargões viraram assunto nas redes sociais.
O longa, que estreou em 28 de novembro nos cinemas nacionais, acompanha Moana em uma viagem para os mares distantes depois de receber uma ligação inesperada de seus ancestrais.
@aadrielzin GIRIAS SATURADAS EM MOANA 2 #moana2 #moana #girias #fyp ♬ som original – aadrielzin
No TikTok, um internauta elogiou o longa-metragem, mas pontuou: “A cada cinco minutos tinha uma gíria que ninguém mais usa, totalmente saturada. A sessão tinha muita criança e ninguém ria das piadas”.
Outro comentou: “É o fim dos tempos. Esse povo colocar esse tipo de gíria em filme infantil… dá até dor física de pensar nisso”.
Enquanto isso, alguns telespectadores defenderam as gírias no longa. “A criança não entendeu, para ela é tudo muito engraçado. A Disney quer ficar mais atual, mais por dentro da situação”, disparou uma usuária do TikTok.
Cultura brasileira
Em entrevista ao Metrópoles, Any Gabrielly e Saulo Vasconcellos, dubladores de Moana e Maui, respectivamente, contaram os desafios de aproximar o público brasileiro do filme, mesmo se tratando da representação de uma cultura tão distante do país, como a Maori.
“A primeira coisa que eu pensei foi: ‘Como vamos trazer a cultura polinésia aqui para o Brasil, falar sobre isso e o país se identificar?’ Mas não sei por que cargas d’água, por ser colorido, festivo, por ter uma percussividade nas canções, isso funcionou e deu muito certo”, afirmou Saulo Vasconcellos.
Ele ainda contou que os elementos visuais da cultura maori estão muito presentes no visual e que seu principal trabalho como dublador é tornar aquela inserção cultural “o mais brasileiro e natural possível” nas falas de seu personagem.