Miguel Rodrigues deixa rotina insana da TV para se dedicar ao cinema
Responsável por novelas de sucesso da TV, o diretor Miguel Rodrigues resolveu migrar de área e está produzindo filmes e séries como cineasta
atualizado
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Miguel Rodrigues trabalhou por anos na TV Globo e fez parte da equipe de grandes sucessos da emissora como as novelas Kubanacan, Senhora do Destino, Cobras e Lagartos e Duas Caras. Mas a rotina, por vezes, insana da televisão fez o diretor mudar de área e migrar para o cinema independente.
“Eu amo fazer cinema, adoro estar no set. Adorei fazer Love, um romance dramático com situações cômicas, no qual divirto e emociono as pessoas. Gosto quando gera um debate sobre o assunto. O Stand Up surgiu de uma apresentação feita para mim no meio da pandemia, acreditei que poderia vender e ser interessante. Mas o objetivo é sempre buscar bons roteiros para dirigir”, pontua o diretor, em entrevista ao Metrópoles.
Além de Stand Up – Minha Vida É Uma Piada, Miguel Rodrigues também lançou Love In Quarantine neste ano.
Trabalhos culturais
Após a saída da TV Globo, o cineasta se aproximou mais da área cultural e está desenvolvendo diversos projetos para além do cinema. Ele comanda eventos culturais em São Paulo e também produz séries para o streaming com a produtora Take a Take.
“Acho que hoje eu posso falar que sou mais feliz, mais realizado. Queria realizar os meus desejos e dentro da televisão não existe essa oportunidade. Eu consigo, hoje em dia, buscar projetos que eu queira fazer, sejam eles comerciais ou não”, revelou.
Rotina na TV
Ao longo da carreira na TV, Miguel esteve envolvido em grandes sucessos , como o seriado Na Forma da Lei, que foi indicado ao Emmy Internacional. Mas, apesar do reconhecimento, o excesso de demanda fez o artista repensar a profissão
“Artisticamente, às vezes a gente fica um pouco frustrado, por conta do formato da TV. Em Kubanacan, chegamos a fazer 28 cenas externas em um dia. É meio que absurdo, mas a gente têm que cumprir, tem que fazer. Às vezes você também perde algo que gostaria de fazer artisticamente. É muita tensão em cima disso, muita pressão da produção”, conta.
Veja a entrevista completa: