Michael Parks, ator de “Kill Bill”, morre aos 77 anos
O veterano ator da Califórnia acumulou personagens icônicos na TV e no cinema, sobretudo em filmes de Tarantino e Kevin Smith
atualizado
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Michael Parks, experiente ator hollywoodiano, morreu nesta terça (9/5), aos 77 anos, na Califórnia. O falecimento só foi confirmado na quarta (10/5).
Nascido na cidade de Corona, o intérprete foi um character ator (“ator de personagem”, em tradução livre) famoso por interpretar vilões e participar de filmes de Quentin Tarantino, como os dois “Kill Bill” (2003 e 2004) e “Django Livre” (2012).
Parks também é lembrado pelos papéis recentes que viveu em longas de Kevin Smith: um pastor extremista em “Seita Mortal” (2011, foto no alto) e um marinheiro misterioso na comédia de horror “Tusk” (2014).
A carreira de Parks começou em 1961 na TV, mídia que se tornou seu principal meio de trabalho ao longo da vida. Em 1969, teve um de seus maiores sucessos ao protagonizar o seriado de aventura “Then Came Bronson” (1969-1970).
O programa impulsionou uma discreta carreira de Parks como cantor ao lançar o tema “Long Lonesome Highway”. Nas décadas seguintes, o ator lançou alguns discos de estúdio e coletâneas.
As dezenas de produções para a TV, entre faroestes e títulos de ação e policial, fizeram a fama de Parks como um carismático character actor. Tanto que, dos anos 1990 em diante, ele viveu uma fase produtiva graças ao interesse de diretores de cinema cultuados.
Além de Tarantino e Smith, Parks trabalhou com David Lynch em “Twin Peaks” e Robert Rodriguez em “Um Drink no Inferno” (1995). Um de seus últimos filmes lançados no Brasil foi “Herança de Sangue” (2016), protagonizado por Mel Gibson.
Entre os projetos não lançados, Parks deve aparecer no faroeste “Hostiles”, dirigido por Scott Cooper (“Aliança do Crime”).